O PT (Partido dos Trabalhadores) estaria cogitando oferecer o Ministério da Agricultura para Simone Tebet (MDB), caso Lula (PT) seja eleito presidente no próximo dia 30.
Apesar da proposta do partido, a senadora gostaria de comandar o Ministério da Educação.
Simone Tebet alcançou o terceiro lugar na disputa e a campanha de Lula a vê como um trunfo político para conquistar votos de indecisos.
Vale lembrar que Tebet não condicionou seu apoio a Lula a cargos, mas pediu que o petista, se eleito, adotasse algumas propostas na área social e de educação.
Entre elas, está a criação de poupança de R$ 5 mil ao jovem que concluir o ensino médio. Além disso, estender para período integral a jornada de alunos de cursos técnicos.
O ex-presidente aceitou as condições da senadora.
Simone disse reconhecer em Lula o “compromisso com a democracia e a Constituição”, ao declarar voto no petista.
Ministério da Educação do PT disputado
Apesar do desejo de Simone Tebet, o Ministério da Educação possui diversos nomes que agradam o Partido dos Trabalhadores.
Enquanto presidente, Lula colocou Fernando Haddad (PT), hoje candidato ao Governo de SP, à frente da pasta da Educação. Haddad também assumiu o ministério nos primeiros 15 meses da gestão de Dilma Rousseff.
Após a saída de Haddad, Dilma alçou Aloízio Mercadante para comandar a pasta. Agora, Mercadante coordena o programa de governo de Lula, durante a campanha 2022.
Caso Haddad perca a disputa para o governo paulista e Lula retorne ao Palácio do Planalto, o partido cogita a volta de Haddad para o Ministério da Educação. O ex-prefeito de São Paulo também pode assumir a Casa Civil ou Economia.
Entretanto, uma ala do PT deseja que o senador eleito Camilo Santana, ex-governador do Ceará, assuma a Educação. Santana, assim como Haddad, também é citado para comandar Economia.
O professor de Filosofia do Direito, Gabriel Chalita, também está entre os cotados para assumir a pasta. Vale lembrar que Chalita esteve à frente da Secretaria de Educação no governo de Geraldo Alckmin em São Paulo.
Simone teria preferência pelo Ministério da Educação, mas também aceitaria outra pasta da área social.
*Com informações do Portal Terra.
