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Política

Alvo de operação do Gaeco, vereador de Ribas do Rio Pardo diz ser vítima de ‘retaliação política’

O vereador disse que a denúncia que desencadeou a operação seria infundada
Dândara Genelhú, Renata Portela -
vereador alvaro ribas do rio pardo
Vereador emitiu nota sobre a operação (Reprodução/Câmara de Ribas do Rio Pardo).

O vereador Álvaro Andrade dos Santos, o Nego da Borracharia (PSD), foi alvo da operação Tangentopoli do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). O parlamentar afirma ser “vítima de retaliação política”.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 16 de agosto. Em nota assinada pelos advogados Júlio César de Moraes, Rodrigo Nascimento da Silva e Gilberto Picolotto Júnior, Álvaro diz que “já realizou inúmeras representações junto à Autoridade Policial e ao representante do Ministério Público Estadual local”.

Segundo o vereador, ele seria vítima “por sua atuação como parlamentar de oposição ao Executivo Municipal”. “Faz uso contínuo da Tribuna da Municipal, no sentido de apontar indícios de irregularidades em inúmeros atos administrativos do Executivo Municipal”, diz a nota.

Assim, diz que as falas teriam originado diversos requerimentos de investigação dos órgãos de controle. Por fim, Álvaro afirma que a denúncia seria infundada.

O vereador “ratifica a sua lisura, esclarecendo que não cometeu nenhum ato ilícito, e que a operação do foi desencadeada por denúncia infundada e inverídica, o que comprovará no curso da investigação”, diz o documento assinado por advogados.

Operação Tangentopoli

A Operação Tangentopoli, deflagrada na quarta-feira (16) em Campo Grande, cumpre 8 mandados de busca e apreensão. O Gaeco apura esquema de propina e corrupção envolvendo vereadores e o ex-prefeito da cidade no interior.

As investigações revelaram a existência da organização criminosa formada por vereadores de Ribas do Rio Pardo e também pessoas ligadas aos parlamentares. O objetivo era o cometimento de crimes de corrupção.

Assim, os vereadores exigiam propinas para montarem uma base partidária, aprovando projetos de interesse do então prefeito, na Câmara. Conforme apurado pelo Midiamax, o alvo da operação é o ex-prefeito José Domingues Ramos, o Zé Cabelo (PSDB).

Ele foi preso em flagrante na manhã do dia 16. No entanto, pagou fiança de R$ 7,5 mil e foi solto na tarde do mesmo dia.

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