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Política

Cassação e morte: relembre trocas de comando em prefeituras de MS nos últimos anos

No Dia do Prefeito, confira cidades que tiveram eleições suplementares e trocas por morte dos chefes do Executivo
Renata Portela -
Três prefeitos faleceram nos últimos anos (Reprodução)

Desde 2020, quatro cidades de Mato Grosso do Sul tiveram eleições suplementares, outras três tiveram trocas nas prefeituras pela morte dos prefeitos eleitos e, em Campo Grande, o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) renunciou para concorrer ao Governo do Estado, deixando o cargo para a atual prefeita, Adriane Lopes (PP).

No dia 6 de outubro é celebrado o dia do prefeito. Relembre em Mato Grosso do Sul as trocas dos chefes do Executivo que aconteceram por cassação, morte ou mesmo por renúncia.

Após as eleições municipais, foram quatro as eleições suplementares, conforme os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Foram elas em Angélica, Bandeirantes, Sidrolândia e Paranhos.

Eleições suplementares

Em Angélica, a eleição suplementar aconteceu em 15 de maio de 2022, após o então prefeito eleito João Cassuci ter a candidatura impugnada, por cair na Lei da Ficha Limpa.

Edinho Cassuci (PDT), sobrinho do ex-prefeito, acabou eleito com 42,01% dos votos. Edinho concorreu com outros três candidatos e teve 2.470 votos. O segundo mais votado foi o prefeito interino, Aparecido Geraldo Rodrigues, o Boquinha (PSDB), com 1.819 votos.

Em Bandeirantes, a eleição suplementar foi realizada em 7 de novembro de 2021. O então prefeito interino, Gustavo Sprotte (PP) foi eleito com 36,25% dos votos, um total de 1.493.

As eleições aconteceram quase um ano após Álvaro Urt (DEM) ser reeleito. Ele teve o registro da candidatura indeferido e os votos da chapa foram anulados. Urt teve o mandato cassado pela Câmara Municipal, após ser alvo da Operação Sucata Preciosa, que apurava emissão de notas frias no serviço de manutenção da frota de veículos da prefeitura.

Vanda Camilo (PP) foi eleita prefeita de Sidrolândia na eleição suplementar, em 13 de junho de 2021, com 52,4% dos votos. Então prefeita interina, ela assumiu a chefia do Executivo pela impossibilidade de Daltro Fiúza (MDB).

O ex-prefeito teve a candidatura barrada pela e perdeu o mandato após ser eleito sub judice. O último recurso foi negado em março de 2021, quando foi determinada nova eleição.

Também em 2021 aconteceu a eleição suplementar em Paranhos, em outubro de 2021. Donizete Viaro (MDB), então prefeito interino, foi eleito com 50,43% dos votos, um total de 3.007.

A eleição foi convocada após (MDB) ser eleito sub judice. Ele não chegou a assumir o Executivo, por causa da Lei da Inelegibilidade. No município, a eleição suplementar teve registros de crimes e violência.

Durante comício do MDB, um homem foi morto com 7 tiros. Dias depois, cacique da aldeia Pirajuí foi atingido por três disparos, após briga durante um comício do PSDB.

No dia da votação, 5 pessoas foram presas por crimes eleitorais. Em um dos casos, dois homens foram flagrados por boca de urna. Outro foi detido transportando eleitores em uma caminhonete. Um último suspeito foi preso com dinheiro perto do local de votação, acusado de compra de voto.

Mortes de prefeitos

Entre 2021 e 2022, três prefeitos de cidades em Mato Grosso do Sul morreram em decorrência de problemas de saúde. Em maio, Edson Moraes (PSDB), então prefeito de Miranda, morreu vítima de covid-19. Ele estava internado desde março, em um hospital em Campo Grande, e não resistiu.

Moraes tinha 60 anos. Após o falecimento, o vice-prefeito Fábio Florença (PDT) assumiu o cargo. Ele também chegou a ser internado com a doença e, depois, foi efetivado.

Em novembro de 2021, José de Oliveira Santos, o Zé de Oliveira (MDB), então prefeito de Rio Verde de Mato Grosso, morreu aos 76 anos em decorrência de um câncer. Ele lutava contra a doença há aproximadamente 5 anos.

Zé de Oliveira foi gestor de Rio Verde por 5 mandatos, além de ser deputado estadual e vereador. Assumiu o cargo de chefe do Executivo Réus Antonio Sabedotti Fornari (DEM).

Meses depois, em maio de 2022, o prefeito de Cassilândia Jair Cogo Boni (PSDB) faleceu aos 74 anos. Jair também foi vítima da covid-19 e chegou a ser internado e entubado com quadro de pneumonia.

Após mais de 20 dias no hospital, o então prefeito de Cassilândia faleceu. Ainda antes da morte, assumiu o cargo Valdecy Costa (PSDB), que foi empossado como interino em 20 de maio, após Jair pedir afastamento do cargo

Candidato morreu antes da eleição

Em , a troca aconteceu antes da eleição municipal em 2020. O deputado estadual faleceu aos 77 anos, no dia 13 de novembro, após complicações de saúde causadas pela covid-19.

A filha, Rhaiza Matos (PSDB), disputou no lugar do pai e venceu a eleição, com 8.873 votos, 36,49% do total.

Abandonaram o cargo

Em Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) renunciou ao cargo em março de 2022, para lançar candidatura ao Governo do Estado. Com isso, a vice-prefeita Adriane Lopes (PP) assumiu e segue como a chefe do Poder Executivo Municipal.

Já o ex-prefeito de , Hélio Peluffo deixou o cargo em janeiro de 2023 para assumir a Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul. Eduardo Campos (PSDB) tomou posse como prefeito.

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