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Política

Coronel Davi defende que PF validará versão de Bolsonaro sobre vacina

PF apura dados forjados para viagens; Ex-presidente sempre declarou não ter se vacinado
Kleber Clajus, Mariane Chianezi -
Coronel David destaca que versão do ex-presidente será confirmada por investigação - Foto: Luciana Nassar/ALEMS

O deputado estadual (PL) defende, nesta quarta-feira (3), que a Polícia Federal vai confirmar a versão do e aliado Jair Bolsonaro de que não se vacinou. Hoje operação cumpriu 16 mandados de apreensão e outros seis de prisão preventiva para apurar associação criminosa na inserção de dados falsos de imunização no sistema do .

“Primeiro que eu confio na versão dada pelo ex-presidente de que na casa dele apenas a primeira-dama se vacinou nos EUA e que ele e a filha dele não se vacinaram. Tenho absoluta convicção que a apuração conduzida pela Polícia Federal vai chegar nessa versão que ele está dando. Acredito que não houve fraude [nos cartões de vacina]”, ressalta Davi.

Dados forjados

Policiais federais cumpriram, nesta quarta-feira (3), 16 mandados de busca e outros seis de prisão preventiva em (DF) e no (RJ). A Operação Venire foi determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que investiga milícias digitais.

Busca-se com o processo esclarecer atuação de grupo em associação criminosa na inserção de dados forjados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, de sua filha mais nova, Laura, e de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, em sistemas do Ministério da Saúde.

O ex-presidente sempre afirmou não ter se vacinado, assim como sua filha, tendo somente a primeira-dama Michelle recebido o imunizante em viagem aos Estados Unidos. Seu celular foi apreendido na operação e foram presos Mauro e o auxiliar Max Guilherme.

Dados falsos, conforme a Polícia Federal, foram inseridos entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, possibilitando aos beneficiários a emissão de certificados de vacinação para burlar as restrições sanitárias impostas pelo poder público do Brasil e Estados Unidos, que ainda exige tal comprovação e pune fraudes com multa ou prisão.

Inserções sobre suposta imunização foram inseridas no sistema do Ministério da Saúde na cidade de Duque de Caxias (RJ). Segundo a PF, os dados ficaram disponíveis para emissão de certificado de viagem ao exterior e, em seguida, excluídos para que não ficassem visíveis. Bolsonaro nega fraude em cartão de vacina.

Em nota, a corporação informa que os “fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores”.

Nome da operação faz referência ao princípio “Venire contra factum proprium”, ou “vir contra seus próprios atos”, sendo uma base do Direito Civil e Internacional que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.

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