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Política

Governo antecipa compensação da perda do ICMS e MS pode receber R$ 237 milhões até fim do ano

Antecipação é confirmada pelo ministro Alexandre Padilha
Dândara Genelhú -
icms governo
Campo Grande, capital de MS. (Henrique Arakaki, Midiamax)

O anunciou que destinará R$ 10 bilhões aos estados e municípios para compensar a perda do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Assim, pode receber os R$ 237 milhões previstos para compensação até o final do ano.

A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que anunciou a antecipação da compensação nesta terça-feira (12). Conforme Padilha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou incluir a antecipação no PLP (Projeto de Lei Complementar) nº 136/23 — que dispõe sobre as perdas de ICMS — e tramita na Câmara dos Deputados.

“Isso significa uma compensação de R$ 2,5 bilhões a mais para os municípios brasileiros. [Lula] nos autorizou a incluir isso hoje no PLP, que já teve aprovada a urgência na semana passada, e o relatório vai ser apresentado pelo deputado Zeca Dirceu [PT-PR e relator do projeto]”, afirmou o ministro.

Compensação em três anos

Em março deste ano, o governador afirmou ao Jornal Midiamax que a compensação estava prevista para ser paga em até três anos. Então, disse que MS espera receber R$ 237 milhões para compensar as perdas de arrecadação do imposto.

De acordo com ele, as parcelas seriam pagas pelo Governo Federal em 2023, 2024 e 2025. Entretanto, vale destacar que o valor de compensação ainda será definido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em validar a quantia.

“O acordo está sendo feito entre as procuradorias gerais de todos os Estados. Tem que ser unanimidade com o Governo Federal e com o STF”, disse Riedel.

Projeto

A compensação das perdas com o ICMS foi proposta após leis complementares de 2022, que limitaram as alíquotas sobre combustíveis, gás natural, energia, telecomunicações e transporte coletivo. Assim, impactou a arrecadação dos estados.

O projeto foi enviado pelo Executivo e prevê compensação total de R$ 27 bilhões. A expectativa é de que o valor total seja pago até 2026. O Ministério da Fazenda e os governos estaduais negociaram os valores.

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