Palestrante em evento desta sexta-feira (4) em Campo Grande, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça destacou o superávit de Mato Grosso do Sul na produção do país e na exportação. O ministro começou a palestra expressando felicidade por visitar a Capital de MS.
Mendonça palestrou sobre ‘Os Desafios Contemporâneos da Jurisdição Social do Brasil na perspectiva do STF’. Sem atender à imprensa, ele começou a palestra no evento da ABFP (Academia Brasileira de Formação e Pesquisa).
No evento, o ministro falou de valores jurídicos, interpretação de pensamentos na sociedade e mundo jurídicos. Além disso, explicou sobre a promulgação de leis e o estado democrático de direito e os fundamentos conforme a legislação.
O ministro chegou em Mato Grosso do Sul com escolta. Com dois painéis na programação, Mendonça palestrou no último horário e encerrou o evento.
Programação
O presidente da mesa de Mendonça será o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, desembargador João Marcelo Balsanelli. Além disso, o evento conta com a presença da ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Morgana de Almeida Richa.
Morgana divide painel com o desembargador Celso Peel Furtado de Oliveira, sobre temas de repercussão geral do STF.
O outro painel debate questões atuais sobre o direito do trabalho e o agronegócio. Os ministros do TST, Evandro Pereira Valadão e Douglas Alencar Rodrigues dividem o tema.
As atividades acontecem no Hotel Deville e o investimento necessário é de R$ 3,1 mil.
Ataques ao STF
André Mendonça é um dos dois ministros indicados ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Os membros da Corte têm sofrido uma onda de ataques após propagação de notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
No último mês, o ministro Alexandre de Moraes e sua família sofreram agressões verbais em um aeroporto em Roma. De viagem, o magistrado foi abordado por três brasileiros que chamaram-no de “bandido, comunista e comprado” e um deles tentou desferir um tapa em seu filho. O caso começou a ser investigado pela Polícia Federal.
Em junho de 2022, quando ainda presidia o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso foi atacado verbalmente por um homem em Harvard, uma universidade dos Estados Unidos. Na ocasião, ele chamou o ministro de “satanás” e “demônio”.
Em outra ocasião, também em Nova York, após ser xingado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e questionado sobre as urnas eletrônicas, Barroso rebate: “Perdeu, mané. Não amola”.
Pouco antes do segundo turno das eleições de 2022, a ministra Cármen Lúcia foi atacada pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson nas redes sociais. Em uma publicação, o ex-dirigente do PTB comparou a magistrada a uma prostituta, a quem também se refere como “Bruxa de Blair”.
