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Política

Gerson Claro diz que Alems criará comissão para negociação de reajuste salarial de policiais civis e peritos

Deputados que deverão integrar grupo de diálogos ainda será definido, disse presidente da Casa
Beatriz Magalhães -
Presidente da Alems pede que policiais interrompam a “Operação Cumpra-se a Lei” (Henrique Arakaki, Midiamax)

Diante de manifestação dos Policiais Civis e dos Peritos Criminais de Mato Grosso do Sul, o presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro, afirmou nesta quinta-feira (29) que a Casa criará uma comissão para negociação de reajuste salarial dos peritos e policiais. 

“Recebemos uma solicitação que melhora a situação da Polícia Civil de MS, é legítimo, faz parte do papel do sindicato e de todas as categorias do serviço público. O pedido é que forme uma comissão para fazer tratativas. Já foram discutidas e votadas algumas coisas de interesse da categoria, de paridade, de integralidade, agora de integralização que beneficia o número. Os policiais reivindicam outros avanços, que é legítimo”, disse o presidente da Casa.

Gerson pontuou que a “Alems, certamente com a anuência dos líderes, fará essa comissão e vamos começar essa trativa. O pedido aos policiais é que isso seja feito dentro do ambiente democrático. Se estão solicitando abertura de diálogo, não faz sentido ter greve. Desde que isso não prejudique a população”.

O presidente ainda explicou que uma reunião seria realizada para definir a criação da comissão especial e quais deputados integrariam o grupo, por outro lado, foi pedido que as manifestações sejam atenuadas e que os policiais interrompam a “Operação Cumpra-se a Lei”.  

“Nós continuaremos com a nossa manifestação. Queremos avançar o mais rápido possível. Estamos há um ano e meio dialogando, mas sem nenhuma ação concreta. Estamos cansados. Nós vamos continuar com o nosso movimento. Esperamos que termine o mais rápido possível. Tudo depende do governo do Estado”, pontuou o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa.

Polícia Civil e Polícia Científica ocupam plenário nesta quinta-feira (29) | (Henrique Arakaki, Midiamax)

Reivindicação por reajuste 

Com indicativo de paralisação do trabalho na próxima semana, os policiais civis realizaram manifestação na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na manhã desta quinta-feira (29). 

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul) pede a criação de uma comissão especial com o objetivo de chegar ao 6º salário, e para isso precisa de um aumento de 30%.

Conforme o presidente do sindicato, Alexandre Barbosa, a alegação do Executivo é que não há fluxo em caixa para promover os reajustes do efetivo. Em sessão plenária da última terça-feira (27), o deputado e ex-secretário de Governo, Pedro Caravina (PSDB), disse em plenário que Estado não tem recursos para o reajuste. O Sinpol rebateu posteriormente.

“Ele [Riedel] fala em falta de recursos, mas me causa estranheza isso. Em maio deste ano, ele deu um aumento, contemplou duas categorias do Estado com auxílio de saúde, que são os delegados e os fiscais de rendas, que são os melhores salários que existem hoje no Estado. Isso aí, para cada policial, delegado ou fiscal de renda, dá em média R$ 2 mil por mês a mais no salário deles. Eles já ganham bem. Nós, salário muito mais baixo do que isso. E o governador não tem condições de dar R$ 500 para nós, para cada policial trabalhar satisfeito”, disse.

Sobre indicativo de greve, Barbosa disse que categoria primeiro vai esgotar diálogos. “Nós estamos tentando conversar o máximo possível, uma demonstração é essa aqui hoje, para a abertura de conversa novamente de negociação com o governo, mas se não fomos atendidos, provavelmente, sim [farão greve]. Não é nós que queremos, é o governo que está provocando isso, nos forçando a fazer isso, para tentar melhorar o nosso salário, que está muito baixo a nível nacional”, afirmou o presidente do sindicato.

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