Pular para o conteúdo
Política

Grupo de trabalho de MS avalia proposta de reforma da previdência e vê ‘centralização’ da União

Reunião ocorreu na tarde desta quinta-feira
Karine Alencar -
Para o deputado é preciso corrigir falhas do sistema. (Divulgação, Alems)

Na tarde desta quinta-feira (25), o grupo de trabalho interinstitucional de acompanhamento técnico dos efeitos econômico-financeiros da reforma tributária no Estado se reuniu para avaliar proposta de reforma da previdência, entregue pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad ao Congresso Nacional. Segundo o deputado estadual Paulo Duarte (PSB), um dos membros da comissão, a classe vê uma ‘centralização’ da união.

“Tem muita mudança em relação aos simples, que inclusive está complicando, então a comparar o critério da modificação dos simples nacional, é estabelecer também, tem muita coisa sendo centralizada exageradamente no governo federal, tem muitos governadores reclamando inclusive dessa centralização”, exemplificou ele.

Ao longo da reunião, a proposta foi apresentada pela Secretaria de Fazenda e debatida pelos integrantes, que irão nortear “aquilo que o próprio governador vai defender na Câmara e principalmente no Senado, que para nós é importante, porque no Senado é paritário, cada estado tem três senadores, na Câmara há uma proporcionalidade de acordo com o tamanho do Estado. Então, enfim, o objetivo principal é ver os pontos negativos para o Mato Grosso do Sul, tentar mudar esses pontos negativos, principalmente no Senado”, pontuou Duarte.

Segundo ele, os principais pontos foram estabelecer o período que vai valer para o cálculo da compensação a que os estados, no caso do Mato Grosso Sul, terão direito, se será 2019 a 2023. Outra vertente, de acordo com o deputado, é ver quanto o Estado arrecada para não haver perda para o Mato Grosso Sul.

Criado em fevereiro deste ano, a finalidade do grupo é acompanhar as discussões dos projetos de leis complementares federais e demais normativos federais relacionados à reforma tributária, bem como dos grupos de trabalho formados para a elaboração desses projetos e identificar situações para as quais poderão ser adotadas medidas para a simplificação de procedimentos e de obrigações acessórias e para a uniformização de entendimentos, no período de transição previsto na Emenda Constitucional Federal nº 132, de 20 de dezembro de 2023.

O GTIEF-MS será coordenado pelo Secretário de Estado de Fazenda e será composto pelo dirigente máximo e por um suplente dos órgãos do Estadual e das entidades da sociedade civil da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda); Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica); PGE-MS (Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul); Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul); Famasul (Federação da Agricultura e de Mato Grosso do Sul); Fecomércio (Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Mato Grosso do Sul); e Sebrae/MS (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul).

Reforma tributária

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso na quarta-feira (24) o primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma foi aprovada no ano passado e promulgada pelo Congresso Nacional. O texto, no entanto, trazia apenas as linhas gerais da reforma.

A nova proposta estabelece regras mais específicas para essa nova metodologia de cobrança de impostos no país. No texto promulgado em 2023, já havia pontos importantes como o fim da cumulatividade de tributos (imposto sobre imposto); a cobrança dos impostos no destino final do bem ou serviço; a simplificação dos impostos (dos cinco atuais para apenas dois, um federal e um estadual); e o fim de distorções na economia (como passeio de notas fiscais e do imposto cobrado “por dentro”).

Agora, o novo projeto avança em cinco tópicos principais, como o patamar de cobrança dos novos impostos; a tributação da cesta básica; o ‘cashback’ para famílias mais pobres; o ‘imposto do pecado’ e a tributação sobre saúde e educação.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Meninos não contaram que adolescente se afogou no Rio Taquari por medo de punição

Vasco bate Fortaleza com um a menos, quebra tabu e soma 2ª vitória seguida no Brasileirão

Motorista é perseguido a tiros na BR-060 e se esconde em plantação

Atlético-MG e Cruzeiro empatam e se complicam na classificação do Brasileiro

Notícias mais lidas agora

Acusado por corrupção em Terenos escala time de empreiteiros para ‘provar inocência’

professor andrey escola jose barbosa rodrigues supercopa de volei

Supercopa no Guanandizão é reflexo do amor de Campo Grande pelo vôlei, avalia professor da JBR

chuva

Prepare o guarda-chuva: próximos três dias serão de alerta para chuva intensa em MS

Fazendeiro é multado em R$ 368 mil por maus-tratos a 737 bovinos

Últimas Notícias

Bastidores

[ BASTIDORES ] Combateu o bom combate

Reunião de relatora para relator antes de votação em comissão

Sérgio Cruz - O dia na história

1991 – Papa João Paulo II visita Campo Grande

Em primeira visita ao Brasil, pontífice incluiu a capital de Mato Grosso do Sul em seu roteiro

Cotidiano

VÍDEO: Eucalipto cai com vendaval e destrói barraco na Cidade dos Anjos

O barraco ficou totalmente destruído

Esportes

Santos sufoca o Corinthians e vence o clássico com méritos em noite de brilho de Zé Rafael

Santos aproveitou as muitas falhas do Corinthians