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Política

Vereadores rebatem sindicato dos Guardas após ação na Justiça: ‘tapar o sol com a peneira’

Vereadores afirmam que presidente do sindicato pediu manutenção do veto que barrou adicional para Guarda
Dândara Genelhú, Karine Alencar -
vereadores
Câmara de Campo Grande. (Nathalia Alcântara, Midiamax )

Nesta quinta-feira (8), vereadores de rebateram o Sindgm (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) após ação na Justiça. Para os parlamentares, a atitude é vista como ‘tapar o sol com a peneira’.

“O sindicato da guarda, através do seu presidente Bonfim, ele, para tentar tapar o sol com a peneira do absurdo que ele fez contra a categoria em 2021, ele faz esses movimentos, entrar na Justiça”, disse o vereador Marcos Tabosa (PDT).

O vereador criticou a manifestação dos guardas, que colocaram cruzes no Paço Municipal, e voltou a afirmar que os profissionais são usados em atos políticos. “Vai colocar cruzinha na frente da prefeitura, fica falando que a prefeitura quer destruir o servidor público através de uma reforma administrativa, porque tudo são atos políticos, porque no dia que foi votada a reforma administrativa aqui, não tinha ninguém aqui”, disse.

“Quem tirou de pauta foi o vereador Tabosa junto com Valdir Gomes, que convencemos o presidente de retirar de pauta o projeto que a prefeitura tinha mandado para cá para ser discutido melhor, agora eles ficam fazendo politicagem”, comentou.

Veto do adicional

Tabosa lembrou do veto do ex-prefeito Trad (PSD) ao adicional de periculosidade incluído pela Câmara Municipal no orçamento de 2020 para ser executado em 2021. “Esse mesmo que está fazendo politicagem hoje, veio aqui nesta casa pedir para os vereadores: ‘Não precisa a emenda do ex-vereador, pode manter o veto do prefeito Marquinhos Trad’”, disse o vereador.

Segundo ele, era uma emenda de R$ 7 milhões. “Quase sete milhões e meio de reais que pagaria a periculosidade da guarda, era só esta casa derrubar o veto do prefeito e automaticamente a guarda municipal receberia sua periculosidade”, pontuou.

Por fim, Tabosa disse que “esses mesmos que fizeram isso lá atrás, estão falando que estão defendendo alguém, estão defendendo eles mesmos. Essa é a verdade”.

No mesmo sentido, o vereador Vargas (PSD) afirmou que recebeu ligação de Hudson Bonfim sobre o veto. “Meu celular, está à disposição da perícia, coloca o celular do presidente Bonfim”, sugeriu.

‘Cortina de fumaça’

“Porque ele [Bonfim] me ligou falando que era pra manter o veto, porque ele tinha feito um acordo com o prefeito Marquinhos Trad, que no momento oportuno a categoria seria beneficiada”, comentou sobre o assunto.

O vereador disse que o presidente do sindicato não “pode trazer a responsabilidade para a Câmara de Vereadores” caso o acordo não tenha sido cumprido.

“Agora que ele entrou em contato comigo por telefone, entrou. Pedindo que eu mantivesse o veto do prefeito Marquinhos Trad na época, e eu fui em cada vereador, porque eu era presidente da Comissão de Segurança Pública”, admitiu o vereador.

Para Vargas, a ação é a tentativa de “criar uma cortina de fumaça”. “Se ele não tem o compromisso de manter a verdade a todo custo, aí é o problema dele, vai ficar entrando na justiça, quer intimidar de alguma forma”.

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