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Política

A pedido de Soraya Thronicke, CPI das Bets ouve Virginia Fonseca na terça-feira

Segundo a parlamentar, a convocação na CPI das Bets é necessária pela popularidade de Virgínia no mercado digital
Mariane Chianezi -
Senadora de MS, Soraya Thronicke (Podemos) | (Edilson Rodrigues/Agência Senado) / Influenciadora e empresária, Virginia Fonseca | (Reprodução/ Instagram / Márcia Piovesan)

A CPI das Bets vai ouvir na terça-feira (13), às 11h, a apresentadora, influenciadora e empresária Virginia Fonseca. O requerimento foi apresentado pela relatora da CPI, senadora de , Soraya Thronicke ().

Segundo a parlamentar, a é necessária pela popularidade e relevância da apresentadora no mercado digital, onde influencia milhões de seguidores em diversas plataformas.

“Como uma das maiores personalidades da internet no Brasil, Virginia desempenha um papel central na promoção de marcas e serviços, incluindo campanhas publicitárias relacionadas a jogos de azar e apostas on-line”, justificou.

A senadora acrescentou que, nos últimos anos, a influenciadora participou de campanhas de marketing para casas de apostas, usando os seguidores para divulgar essas atividades. O impacto no comportamento de consumidores, segundo Soraya, é fundamental para compreender os efeitos sociais das apostas online. Soraya quer esclarecer ainda possíveis conflitos éticos e a necessidade de regulamentação adequada para o setor.

Outras personalidades na CPI das Bets

Além de Virgínia Fonseca, a advogada de Deolane Bezerra também foi convocada a prestar depoimento na comissão. Outra personalidade conhecida convocada a prestar depoimento foi a ex-”BBB” Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra, presa no ano passado acusada de lavar dinheiro proveniente de jogos de azar.

Ainda segundo o Metrópoles, ela chegou a se colocar à disposição da CPI, mas, depois, recorreu ao v (Supremo Tribunal Federal) para não comparecer. O pedido, no entanto, foi negado.

Soraya ainda afirma que Virgínia e Adélia “aparecem em situações que precisam ser esclarecidas”.

CPI das Bets

Instalada em 12 de novembro de 2024, a CPI investiga a influência das apostas on-line no orçamento das famílias e a possível associação com organizações criminosas. Além disso, apura a prática de lavagem de dinheiro e o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades.

Os jogos criados pelo setor (pendentes de regulamentação) são chamados de “apostas de quota fixa”. Elas que se referem às apostas on-line esportivas (as chamadas bets) e aos jogos on-line que se assemelham aos cassinos, como o Jogo do Tigrinho.

A ‘quota fixa’ permite ao apostador saber de antemão quantas vezes a mais ele receberá sobre o valor apostado, em caso de premiação.

Logo, o resultado de uma CPI pode incluir, entre outras, propostas de mudanças na legislação e o envio das investigações aos órgãos competentes para responsabilizar criminalmente os acusados.

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