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Política

‘Acreditam que a lei não existe para eles’, diz deputado Vander Loubet sobre protestos de bolsonaristas

Bolsonaristas foram às ruas, em várias cidades do país, para pedir anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e cobrar impeachment de Lula e Alexandre de Moraes
Thalya Godoy -
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Deputado federal Vander Loubet (PT-MS). (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) vê como “irônico” que os bolsonaristas utilizem o slogan “Reaja Brasil” para as manifestações que ocorreram pelo país, no domingo (3), incluindo em Mato Grosso do Sul. Os atos pediam anistia aos envolvidos nas ações golpistas do 8 de janeiro de 2023 e o do presidente Lula e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. 

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“O grande problema dessa extrema-direita raivosa e antidemocrática é que eles acreditam que a lei não existe para eles, que podem violar a Constituição e praticar crimes sem que precisem ser responsabilizados. Porém, qualquer um de nós que violar a lei terá que lidar com as consequências legais dessa violação”, afirma. 

Bolsonaro alvo de operação

Bolsonaristas realizaram buzinaço em . (Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

As manifestações se iniciaram após Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de operação da Polícia Federal por ordem do STF, em 18 de julho.

O ex-presidente passou a usar tornozeleira eletrônica e a cumprir outras medidas cautelares, como toque de recolher, proibição de uso de redes sociais e de se comunicar com o filho 03, Eduardo Bolsonaro — deputado federal licenciado que se mudou para os Estados Unidos para tentar articular à Casa Branca uma anistia ao pai. 

O presidente do país norte-americano, Donald Trump, usou o processo contra Bolsonaro como parte da justificativa para impor tarifaço de 50% contra os produtos brasileiros e sanções aos ministros do STF, especialmente a Alexandre de Moraes. 

O deputado federal de Mato Grosso do Sul afirmou que Bolsonaro e os demais aliados devem ser responsabilizados pela tentativa de golpe à democracia. 

“Se hoje o ex-presidente Jair Bolsonaro, lideranças bolsonaristas e o pessoal do quebra-quebra de 8 de janeiro estão sendo julgados e enfrentando medidas cautelares, é porque tentaram dar um golpe de Estado contra a democracia brasileira e porque repetidas vezes agem em discordância com a lei”, assegura Loubet. 

‘Reaja Brasil

Bandeiras dos EUA foram usadas no protesto. (Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

Sobre o slogan “Reaja Brasil”, adotado pelos bolsonaristas, o parlamentar ironiza e diz que isso é o que o país realiza diante da recusa em se “dobrar” aos pedidos do país norte-americano. 

“É irônico que usem o slogan ‘Reaja Brasil’, porque é exatamente o que está acontecendo em nosso país neste momento. Aqueles que são democratas e nossas instituições estão reagindo a esse movimento de fazer o Brasil ser submisso aos caprichos de Trump e dos EUA, a esse plano bolsonarista de querer fazer o Brasil se curvar aos interesses dos EUA”, destaca. 

Vander Loubet também vê na responsabilização dos envolvidos na tentativa de golpe como outro ponto de “reação” do país para o fortalecimento da democracia. 

“O Brasil — nossas instituições e os cidadãos e cidadãs que têm apreço pela democracia — está reagindo às atitudes autoritárias e antidemocráticas dos bolsonaristas e mostrando que aqueles que tentarem derrubar o Estado Democrático de Direito vão pagar pelos seus atos perante a lei”, enfatiza. 

Protestos em MS

Em Mato Grosso do Sul, houve manifestações em Campo Grande e em . Na Capital, apoiadores carregavam bandeiras do Brasil, Estados Unidos e de Israel. O ato foi marcado também por momento de tensão e racha no PL — partido de Bolsonaro — com político manifestando insatisfação com a sigla ter se aliado ao , comandado regionalmente pelo ex-governador Reinaldo Azambuja.

Diversos políticos marcaram presença, inclusive alguns enfatizaram apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), que tem demonstrado simpatia às pautas bolsonaristas.

Já em Dourados, Jair Bolsonaro participou por meio de videochamada promovida pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL). Ainda não se sabem as implicações da ligação feita pelo ex-presidente diante da proibição de usar redes sociais.

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