A Agetran (Agência Municipal de Trânsito de Campo Grande), notificou o vereador Maicon Nogueira (PP), tentando barrar a coleta presencial de assinaturas nos terminais à petição pública pela intervenção ao Consórcio Guaicurus, detentora da concessão do transporte coletivo da Capital. O serviço prestado pelo grupo bilionário foi alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Vereadores.
De acordo com o documento, a ação realizada estaria ”causando tumulto, tirando o conforto e a segurança” dos usuários do transporte coletivo. Desde quando iniciou a ação, Maicon aguardava a manifestação oficial da pasta, que acabou acontecendo nesta semana.
A petição foi lançada no dia 22 de setembro. Para participar, basta acessar o link e preencher nome, telefone e CPF, e confirmar. Podem participar tanto usuários quanto cidadãos que desejam que o contrato bilionário de concessão do transporte coletivo entre a Prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus seja apurado.
Além de conseguir assinar de forma remota, o vereador Maicon também tem percorrido ruas e terminais da cidade com a intenção de conseguir assinaturas presencialmente. Muitas pessoas, com pouco acesso à internet, acabam não sabendo da petição e muito menos sobre a CPI realizada pela Casa de Leis de Campo Grande.
Sendo assim, com a intenção de facilitar a vida do usuário, o parlamentar destaca que tem a intenção de aproximar a demanda da população para que, de forma democrática, consiga oferecer a opinião sobre o serviço prestado pela empresa de ônibus.
Em tese, a intervenção vai garantir que a administração estabeleça um interventor que avalie se há cumprimento correto das cláusulas contratuais, se o grupo está em dia com os acordos firmados, podendo inclusive resultar na rescisão do contrato.
A CPI do Transporte Coletivo teve como principal alvo os empresários e dirigentes do Consórcio Guaicurus. Isso porque a empresa, apesar de lucrar com o serviço, segue impondo ao campo-grandense uma rotina de frota sucateada, linhas fantasmas, atrasos, superlotação e ausência de segurança aos usuários.
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