O deputado federal sul-mato-grossense Marcos Pollon (PL-MS) e outros dois colegas podem ter os mandatos suspensos por causa do motim realizado na Câmara dos Deputados Federais, em agosto. Bolsonaristas atrapalharam o funcionamento da Casa de Leis em protesto pela anistia, após a determinação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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O corregedor Diego Coronel (PSD-BA) encerrou a análise das representações e recomendou punições como censura escrita e suspensão do mandato para 14 parlamentares de três partidos. O caso foi enviado para a Mesa Diretora, que o encaminha, posteriormente, para aprovação ou não do Conselho de Ética.
A maior pena é destinada ao deputado Marcos Pollon. O pedido é de suspensão do mandato por 120 dias, sendo três meses por xingar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e um mês por ocupar a cadeira de Motta. A informação é da colunista Mônica Bergamo.
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Após a recomendação de punição, Pollon se manifestou: “Se ocorrer eventual punição, é um certificado que, em momentos de grave crise institucional, não me acovardei, não me omiti e não me vendi”, declarou.
Além disso, foi recomendada a suspensão do mandato por 30 dias dos deputados federais Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) por participação no motim.
O corregedor sugeriu censura escrita a outros 11 deputados: Allan Garcês, Bia Kicis, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Domingos Sávio, Julia Zanatta, Nikolas Ferreira, Paulo Bilynskyj, Marco Feliciano, Sóstenes Cavalcante e Zucco. Caso reincidirem na infração, poderão ser suspensos automaticamente.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)
