A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado estuda a possibilidade de ajudar a família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta no vulcão Rinjani, na Indonésia, a trazer o corpo para o Brasil. A publicitária se desequilibrou e escorregou cerca de 300 metros da trilha na última sexta-feira (20).
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A reportagem procurou a assessoria do presidente do colegiado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), para perguntar se será oferecido algum auxílio aos familiares para trazer o corpo de volta a terra natal. “A Comissão de Relações Exteriores está estudando o assunto”, informou. Contudo, não foram dados detalhes sobre como poderia ser feita esta ajuda.
O pai da jovem tentava chegar na Indonésia quando foi dada a notícia sobre o falecimento. Familiares comunicaram pelas redes sociais, nesta manhã de terça-feira (24), que equipes encontraram o corpo de Juliana. Porém, o resgate foi adiado devido ao mau tempo e a previsão é que o corpo seja retirado da encosta às 20h (horário de Brasília).
Natural de Niterói (RJ), a também bailarina viajava pela Ásia desde fevereiro. Antes de chegar à Indonésia, Juliana havia visitado Filipinas, Tailândia e Vietnã.
Nota do governo
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota lamentando a morte da jovem e prestou condolências aos familiares. Políticos e autoridades também compartilharam comunicados de pesar sobre a notícia do falecimento.
“A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani. O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, informou.
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