O deputado estadual Paulo Duarte (PSD) usou a tribuna durante a sessão nesta quarta-feira (15) para pedir respeito, após seu nome ser citado como um ‘farsante’ pelo colega João Henrique Catan (PL).
Duarte disse que brinca com todos os colegas e não tinha a mínima ideia do que ocorreu quando foi chamado de farsante por Catan. “Falando que havia conluio, que sou farsante. Ele que não me meça à sua régua, me respeite, não vou admitir, não vou entrar em bate-boca, para com história de ataque de ‘caçador de lark’ na internet”.
O deputado corumbaense continuou se defendendo. “Não recebi instrução do governo, não tenho político de estimação, quem tem chefe tem mito, não é meu caso, eu não participei de farsa, então me respeite”.
Duarte disse ainda que a oposição é importante dentro da Casa de Leis. “Fiz oposição por dois mandatos, fiz amigos como opositor, não quero ter razão, quero ter paz. Mas não confunda educação com quem vai ficar calado. Se está preocupado com patrimônio, denuncia para Receita Federal, não temos competência para ver patrimônio de ninguém”.
Ele finalizou ao dizer que o direito de expressão não é direito de ‘esculhambação’.
Catan, por sua vez, ouviu ao pronunciamento sentado de sua cadeira e balançou a cabeça de forma afirmativa quando Duarte terminou o pronunciamento.
Após a ordem do dia, o bolsonarista tentou esclarecer os fatos. “Nunca agredi nenhum parlamentar, já rebati acusações que me foram feitas, menosprezo, etc, mas acho uma falta de respeito e de verdade do parlamentar que me antecedeu aqui”.
Ainda segundo Catan, Duarte se esquece que ele, na eleição da legislatura passada, assinou pedido para que o bolsonarista fosse cassado. “Ele tentou repetir esse pedido de uma categoria que se recusou o segundo pedido dele de cassação do meu passado. Eu fui absolvido por esse plenário. A Casa entendeu que não havia nenhuma violação por eu ter comemorado um projeto de lei dentro de um clube de tiros”.
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(Revisão: Bianca Iglesias)
