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Política

Direita realiza adesivaço pró-Bolsonaro na Afonso Pena com pedidos de Fora Lula e Moraes

Manifestações acontecem depois que Jair Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica e cumprir toque de recolher
Thalya Godoy, Vinicios Araujo -
Protesto acontece na Avenida Afonso Pena. (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Bolsonaristas realizam um adesivaço na Avenida Afonso Pena, em , no início da noite desta quarta-feira (23). O ato é parte de uma mobilização pró-Bolsonaro depois que o ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Federal, na última sexta-feira (18), e passou a usar tornozeleira eletrônica e cumprir toque de recolher por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

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O grupo em frente ao shopping na principal avenida da Capital segura cartazes e entrega adesivos que pedem anistia, Fora Lula e #ForaMoraes. Cerca de 45 pessoas participam do ato, que deve durar até por volta de 19h30. 

A vereadora de Campo Grande, Ana Portela (PL), acredita que o adesivaço deve ter uma alta adesão devido ao que classificou como “perseguição política”. A parlamentar ainda elogiou o voto divergente do ministro do STF Luis Fux contra as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro. 

“Eu acredito que Fux fez é o que cada ministro deveria estar fazendo, de fato, julgando sem levar para o lado pessoal. O que a gente vê hoje é uma perseguição política com o nosso presidente Bolsonaro. Esse movimento não foi porque o voto dele foi contrário, e sim porque é um movimento genuíno, porque as pessoas não aguentam mais. Eu acredito que esse movimento cada vez mais vai crescer”, ela afirmou. 

O vereador de Campo Grande, Rafael Tavares (PL), explicou que o ato faz parte de uma mobilização nacional. Ele reconhece que o movimento começou tímido, mas acredita que mais pessoas devem se encorajar a ir para rua protestar com o avanço do movimento. 

“Não existe democracia sem oposição. Eles querem prender o Bolsonaro, o maior líder da oposição, para simplesmente para calar a direita […] estamos a caminho de uma ditadura”, acredita. 

Tavares também cobrou o posicionamento e apoio de políticos que querem angariar votos da direita no ano que vem. Ele prometeu que irá apontar em 2026 os que não forem leais à direita neste momento. 

“Sem dúvida o momento de se posicionar é agora […] esses políticos que estão em silêncio agora a direita não vai votar”, prometeu. 

(Madu Livramento, Jornal Midiamax)
(Madu Livramento, Jornal Midiamax)
(Madu Livramento, Jornal Midiamax)
(Madu Livramento, Jornal Midiamax)
Protesto acontece na Avenida Afonso Pena. (Madu Livramento, Jornal Midiamax)
(Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Metas pró-Bolsonaro

Na última segunda-feira (21), o PL (Partido Liberal) definiu três metas pró-Bolsonaro. Entre elas, estão mobilizações pelo país a favor do . Em Campo Grande, estão previstas uma série de outras manifestações até 3 de agosto, quando deve ocorrer um buzinaço.

Outra pauta que o partido de Bolsonaro definiu como prioridade da Bancada Federal, após recesso, será defender a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. 

Em coletiva de imprensa, o líder do PL na Câmara dos Deputados Federais, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que a PEC 333 será outro ponto de trabalho dos políticos. O texto prevê o fim do foro especial por prerrogativa de função no caso dos crimes comuns. A intenção é colocá-la em discussão no Congresso Nacional. 

Operação mira Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo, na última sexta-feira (18), de uma operação da Polícia Federal determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Bolsonaro terá de usar tornozeleira eletrônica e, segundo apurou o UOL, foi à superintendência da PF em Brasília com carro próprio, para colocar o dispositivo. A decisão também impõe restrições, incluindo:

  • Proibição de contato com outros réus e investigados, como seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e atua como elo com o ex-presidente Donald Trump;
  • Recolhimento domiciliar das 19h às 7h e nos fins de semana;
  • Proibição de comunicação com embaixadores e diplomatas estrangeiros;
  • Impedimento de acesso a redes sociais;
  • Restrição de aproximação de embaixadas — em novembro de 2024, Bolsonaro afirmou que se sentia perseguido e cogitava pedir refúgio em embaixada caso houvesse ordem de prisão.

A operação foi autorizada após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de Bolsonaro, em Brasília e no Rio de Janeiro, além da sede do PL.

As suspeitas são de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.

A defesa do ex-presidente divulgou nota dizendo que ele “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas” e que “sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”. O partido ainda não se manifestou oficialmente.

Durante a ação, os agentes apreenderam cerca de US$ 14 mil na casa do ex-presidente, em . A investigação apura se o valor poderia ser utilizado em uma eventual tentativa de fuga. As medidas fazem parte da PET nº 14129, em andamento no Supremo Tribunal Federal.

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