O prefeito de Chapadão do Sul, a 332 km de Campo Grande, alega que as críticas na música que cita descaso na saúde são fruto de “fake news” e narrativas da oposição. Uma canção tecendo opiniões sobre a gestão da secretária de saúde, Adriana Tobal, e ao prefeito Walter Schlatter (PP), viralizam em grupos de conversas.
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“Quando ganhamos, achamos que ia parar, mas continuam as fake news. Começamos a gestão e fake news”, afirmou.
Trechos da música denunciam um suposto descaso na saúde, falta de médicos em postos de saúde, humilhação à servidores e falta de pagamento de horas extras. Alguns versos ainda falam de uma “mordomia” da secretária que teria um motorista à disposição para dar expediente, já que moraria em Costa Rica. As duas cidades ficam a 66 km de distância uma da outra e uma viagem de carro leva cerca de uma hora.
Ao Midiamax, o prefeito Walter Schlatter negou falta de médicos, atrasos no pagamento de salários e descaso na saúde. O chefe do executivo apontou que em sete meses de mandato melhorar o cenário, como prorrogar de seis para 12 meses o contrato de médicos, o que seria um pedido da categoria para garantir estabilidade na cidade.
“Não tem falta de médico. Alguns estão indo e entrando outros. Inauguramos agora na terça a Unidade Básica de Saúde da Família no maior bairro. Uma construção de 1,3 mil metros. Começou na gestão passada e inauguramos agora em 29 de julho. Terminamos a construção, mobiliamos, compramos todos os equipamentos onde vão trabalhar entre 45 a 50 profissionais, com horário estendido, das 07h às 21h”, apontou.
Secretária
O prefeito também defendeu o longo currículo da secretária Adriana Tobal para a escolha dela para o cargo. A titular da pasta de saúde já foi secretária de saúde em Costa Rica por oito anos. Ele também mencionou a influência da gestora com a bancada federal para obter emendas.
Tobal teria conseguido R$ 6 milhões em emendas parlamentares, R$ 3 milhões para a construção do Centro de Diagnóstico por Imagem e mais R$ 2,4 milhões para a construção da nova sede do Caps (Centro de Atenção Psicossocial).
Sobre morar em outra cidade e ter um motorista particular, o prefeito afirmou que paga do próprio bolso o aluguel de uma casa em Chapadão do Sul para a secretária, que tem uma residência em Costa Rica. Ele também custeia o aluguel de um carro que a leva para a outra cidade em alguns dias da semana. Além disso, A a secretária já estaria organizando a transferência do título de eleitor para Chapadão do Sul.
Um servidor contratado – que mora em Costa Rica – e exerce a função de motorista pela Prefeitura de Chapadão do Sul, “pega carona” na hora de ir embora do serviço e faz o traslado com a secretária para Costa Rica.
“Eu pago do meu bolso particular o aluguel do carro e o aluguel da casa. O motorista é funcionário público e fora do horário de trabalho ele pode ir pra onde ele quer, ele mora em Costa. Ele vai de carona”, explicou o prefeito.
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