Audiência pública, nesta quarta-feira (17), sugeriu soluções para a segurança da Rua 14 de Julho, que virou corredor cultural gastronômico no centro de Campo Grande diante da concentração de bares no período noturno. O local divide opiniões, entre os que defendem o lazer e a reocupação do centro, enquanto outros criticam a insegurança, sujeira e barulho.
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Os bares começaram a surgir na via revitalizada, na altura da Rua Maracaju, há mais de um ano, levando movimento para uma área que amargava o abandono com diversas lojas fechadas após a revitalização da Rua 14 de Julho e alta do aluguel. O “centro está morrendo” e frases parecidas têm sido compartilhadas por comerciantes há anos, que não recuperaram o mesmo movimento de clientes após a pandemia.
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A Prefeitura de Campo Grande chegou a testar o fechamento em alguns fins de semana para melhorar o fluxo de pedestres à noite, mas a medida não vingou. Em 7 de setembro deste ano, Ismael Eliel Rodrigues de Souza, de 22 anos, foi morto com 13 facadas na Rua 14 de Julho, o que reacendeu o debate sobre a segurança na região central.
Sugestões
Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Campo Grande discutiu a organização da Rua 14 de Julho com a presença de políticos, representantes de bares da Rua 14 de Julho, dos ambulantes, frequentadores do local, artistas e da área de segurança.
Entre as sugestões apresentadas, estão a volta do fechamento da rua, a regularização dos ambulantes, responsabilização da limpeza pelo poder público, mais lixeiras para o descarte de resíduos e a criação de um grupo de trabalho para debater com a Prefeitura de Campo Grande as soluções para o ponto.
Outras medidas discutidas foram o reforço da segurança, respeito aos moradores e banheiros para os frequentadores.
A audiência pública foi sugerida pelo vereador e vice-presidente da Comissão Permanente de Juventude da Casa de Leis, Jean Ferreira (PT).
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