Favorável à derrubada do IOF, Geraldo Resende (PSDB), deputado federal por Mato Grosso do Sul, disse que o Governo Lula ignorou as diretrizes do arcabouço fiscal. Assim, defendeu que “a solução para o equilíbrio das contas públicas não está na criação de novos impostos ou encargos para os cidadãos, como a alta do IOF”.
Então, destacou que o caminho seria a “adoção de medidas responsáveis, como o controle rigoroso dos gastos, o respeito às regras fiscais e o cumprimento efetivo das metas estabelecidas”.
“Tenho reafirmado minha posição contrária a qualquer tentativa de aumento da carga tributária que venha a penalizar ainda mais a população brasileira”, disse ao Midiamax.
Para o deputado, “infelizmente, o Governo Federal não fez o seu dever de casa: descumpriu o teto de gastos, ignorou as diretrizes do arcabouço fiscal e segue sem apresentar um plano consistente de contenção de despesas”.
Por fim, pontuou que “é preciso responsabilidade, sensatez e compromisso real com o crescimento sustentável do país. Os brasileiros não podem, mais uma vez, ser chamados a pagar a conta”, lamentou.
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Entenda o IOF
O Ministério da Fazenda anunciou as mudanças em algumas operações envolvendo o IOF, inicialmente, em 22 de maio. Assim, as medidas visavam cumprir a meta fiscal.
Mas o anúncio repercutiu negativamente dentro e fora do Congresso e, então, o ministro Fernando Haddad anunciou uma “recalibragem” para tentar conseguir transpor a arrecadação para outras fontes — que também não foi bem-aceita.
Confira posição da bancada de MS, na Câmara dos Deputados:
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