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Política

‘Lei anti-Oruam’: Campo Grande integra lista de 12 capitais contra funk e rap

No Congresso, deputados federais de Mato Grosso do Sul são coautores de projeto de lei 'anti-Oruam'
Mariane Chianezi -
Em apresentação no Lollapalooza Brasil em 2024, Oruam usou camiseta em homenagem ao pai, Marcinho VP, membro da cúpula do Comando Vermelho | (Fotos: de aquivo Midiamax | Reprodução/Instagram)

Campo Grande é uma das 12 capitais do país que tiveram protocoladas a chamada ‘Lei anti-Oruam’ na Câmara Municipal. Além do município, proposta semelhante tramita na Assembleia Legislativa de MS.

Conforme divulgado pelo UOL, as 12 capitais possuem projetos que visam proibir a apresentação de artistas que façam apologia ao consumo de drogas e ao em eventos promovidos pelo poder público.

O movimento das propostas nas Casas de Leis pelo Brasil surgiu a partir de um projeto protocolado pela vereadora de São Paulo, Amanda Vettorazzo (União Brasil). A proposta da parlamentar foi batizada de ‘PL anti-Oruam’, em referência ao rapper do , filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho preso em 2009.

Além de Campo Grande e da capital paulista, propostas semelhantes foram protocoladas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Vitória, João Pessoa, Porto Alegre, , Porto Velho e Natal.

A maioria dos parlamentares que protocolaram as propostas são do União Brasil e do Partido Liberal.

Proposta ‘anti-Oruam’ em Campo Grande

Em Campo Grande a proposta é do vereador André Salineiro (PL) e na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Coronel David (PL) apresentou projeto semelhante, que visa proibir nas escolas músicas e videoclipes com letras e coreografias de cunho sexual e que também têm referência ao crime e uso de drogas.

No texto, o vereador ainda exemplifica o cenário local com o show da cantora Ludmilla, no Campão Cultural, em outubro de 2022, que teria a presença de crianças e adolescentes. A artista cantou a música “Verdinha”, que faz menção ao uso de .

“A música diz ‘eu fiz um pé lá no meu quintal, tô vendendo a grama verdinha a um real’. Queremos que na Capital tenha essa lei e isso não aconteça em evento com recurso público municipal”, afirma o vereador.

O evento contou com divulgação da Prefeitura, mas o contrato da cantora Ludmilla no Campão Cultural foi fechado pelo Governo de por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), no valor de R$ 275 mil com a produtora “Sem Querer Produções Artísticas LTDA”. Clique aqui e confira o extrato do contrato a partir da página 31.

Deputados de MS são coautores de projeto

O projeto também chegou ao Congresso Nacional na última semana. O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), ao lado da vereadora Amanda Vetorazzo, apresentou o texto na Câmara dos Deputados. Outros 46 deputados assinaram como coautores, incluindo dois deputados federais de Mato Grosso do Sul, Rodolfo Nogueira (PL) e Marcos Pollon (PL).

Kataguiri alega que Oruam é ‘uma figura emblemática que promove o crime em seus shows’. Ele diz que recebeu ameaças de seguidores do cantor, assim como Amanda Vettorazzo, que registrou boletim de ocorrência contra o artista.

O projeto da Câmara dos Deputados pode ser lido na íntegra clicando aqui.

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