Relator do PL (Projeto de Lei) da Anistia, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) disse que não sabe se o “texto vai agradar ou salvar Bolsonaro”. Requerimento de urgência para apreciação do PL 2162/23 foi aprovado na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (17).
Escolhido por Hugo Motta (Republicanos-PB) como relator, Paulinho destacou tentativa de diálogo com todas as bancadas. Além disso, afirmou que conversará com o presidente do Senado, governadores e integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal).
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Isso porque defende que não há interesse em criar situação conflituosa com os ministros do STF. “Não sei se meu texto vai agradar ou salvar Bolsonaro, isso é o que vamos construir, conversando com todos e tendo uma maioria”, disse.
Assim, destacou que deve “fazer algo pelo meio”. Ou seja, levar em consideração a base e a oposição. “Acho que teremos o apoio da esquerda”, ponderou o relator.
A redução das penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro deve ser o principal do texto, afirmou o relator. “Precisamos pacificar, sair da polarização, porque isso não é bom para ninguém”, comentou.
Anistia
De autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), o projeto concede anistia “aos participantes das manifestações reivindicatórias de motivação política ocorridas entre o dia 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei”.
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) defendem que a anistia alcance também o ex-presidente, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de 27 anos de prisão, em julgamento concluído na semana passada.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)