O CRM (Conselho Regional de Medicina) marcou para esta quinta-feira (23) o julgamento dos dois médicos denunciados por um suposto erro de trabalho no caso envolvendo o filho do vereador de Campo Grande Beto Avelar (PP).
Roberto de Avelar Junior, carinhosamente chamado de ‘Juninho’ realizou uma cirurgia considerada simples, no Hospital Adventista do Pênfigo, no início do ano de 2022. Durante o procedimento, sofreu várias paradas cardiorrespiratórias e hoje vive em estado neurovegetativo.
O julgamento será feito por videoconferência. Na ocasião, o CRM vai analisar a conduta do anestesista Antônio Rodrigues de Pontes e da diretora do hospital, Karin Kiefer Martins.
Conforme a sindicância, Juninho realizou um procedimento cirúrgico ortopédico no dia 25 de fevereiro de 2022. Durante a cirurgia, o rapaz, na época com 30 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Ainda, de acordo com o documento, o médico anestesista não estava na sala no momento e não ofereceu o devido suporte a Juninho. O médico-cirurgião só conseguiu terminar o procedimento após a volta do médico anestesista. Em seguida, Juninho já foi levado para o CTI (Centro de Terapia Intensiva).
Em 2023, a Justiça determinou que o Hospital Adventista do Pênfigo e outras duas empresas arquem com a assistência domiciliar de Juninho. Assim, ordenou cumprimento da sentença e pagamento de R$ 450 mil em multa acumulada.
O processo judicial foi aberto após prescrição médica de que o filho de Beto Avelar seguisse o tratamento em casa, pois estava exposto a diversas bactérias no hospital, enquanto permanecia em coma.
Contudo, o hospital negou-se a prestar os serviços de atendimento domiciliar. Assim, foram solicitados dois cumprimentos de sentença. Um em 10 de outubro de 2022, no valor de R$ 150 mil, e outro em março de 2023, correspondente a R$ 300 mil.
Em fevereiro de 2022, o vereador de Campo Grande começou a pedir orações para o filho. Hoje, o filho do vereador permanece em estado neurovegetativo e realiza tratamento em casa.
A equipe de reportagem tentou entrar em contato com os envolvidos, mas as ligações não foram atendidas. O Midiamax também não obteve novos posicionamentos do CRM.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)