Nesta terça-feira (30), em ponto de ônibus, o vereador Maicon Nogueira (PP) colheu assinaturas para petição pelo fim do contrato com o Consórcio Guaicurus — conjunto de empresas responsáveis pelos coletivos de Campo Grande. O documento que pede a quebra da concessão destaca irregularidades no contrato e situações precárias dos ônibus que atendem a população campo-grandense.
“A CPI não pode terminar virando um papel na mesa da prefeita ou do Ministério Público. É o contrário. A gente tem que conscientizar as pessoas sobre a precariedade do transporte em Campo Grande”, disse Maicon durante a coleta.
Ao Midiamax, ele ressaltou que “é um transporte, um dos mais caros do país em compensação. É a frota mais antiga nas capitais”, disse.
Ônibus sucateados: situação da frota do Consórcio Guaicurus é pior que a média brasileira

Adesão
São mais de mil assinaturas diárias na petição, iniciada em 22 de setembro. Logo, no fim desta terça-feira (30), o número passava dos 7,1 mil.
No início, a expectativa do vereador era alcançar 50 mil adesões até o fim de dezembro. Contudo, o avanço da petição baixou o prazo.
“A gente não imaginava que a adesão seria tão maciça. Esse é um clamor popular, não é uma ação de um vereador ou de um coletivo que nos ajuda. É uma ação das pessoas a favor da cidade”, pontuou.
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Então, Maicon destacou que o movimento coletivo poderá dar mais qualidade ao transporte público de Campo Grande. “Quando a gente fala da melhoria do transporte coletivo, a gente está melhorando o ir e vir das pessoas e qualidade de vida na vida das pessoas”, disse.
Além disso, afirmou que deixará equipe de assessores à prontidão da população aos sábados na Praça Ary Coelho, das 7h30 às 10h30.

Superlotação
Ao mesmo tempo, em que as assinaturas eram coletadas, o cenário do ponto de ônibus foi o mesmo atestado em CPI que investigou o Consórcio: superlotação. Uma idosa precisou ser ajudada por terceiros para embarcar no veículo ‘lata de sardinha’ — como definiu um usuário rapidamente.
Quem também passou pelo local para usar o transporte presenciou o quase acidente. Gabriel Henrique, de 24 anos, utiliza o coletivo para trabalhar.
“No horário de pico é quase impossível usar. A situação é insuportável. Não tem ar, é lotado, um empurra-empurra”, disse sobre a realidade do Consórcio.
Logo, disse que assinou a petição na esperança de mudar. “Acho que é uma boa proposta a do vereador, porque o Consórcio teve muita oportunidade para mudar e não fizeram. Quantos prefeitos já passaram e nada mudou no Consórcio. Vou assinar porque também quero o fim do contrato do Consórcio”, afirmou.
Confira como assinar
Por fim, interessados em apoiar a petição podem realizar assinatura direto do celular. Para isso, basta abrir o site com o documento e preencher os dados solicitados.
Nome completo, telefone e CPF são as informações solicitadas. Então, para acessar o site e participar da petição, clique aqui.
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