O ex-governador André Puccinelli (MDB) não concorrerá ao Governo de Mato Grosso do Sul nas Eleições de 2026. “Burrice”, apontou ao Midiamax sobre disputar a cadeira do Executivo do Estado no próximo ano.
Puccinelli recebeu 17,18% dos votos em 2022, quando concorreu a governador de MS. O terceiro lugar deixou o emedebista fora da disputa do segundo turno.
“Governador, quando perdi naquela que eu estava liderando, com aquela fala do Bolsonaro, as TVs haviam dado que eu tinha 31%. A fala do Bolsonaro me tirou”, avaliou o ex-governador.
Assim, destacou ao Midiamax o que pensa sobre uma nova disputa ao Executivo: “Eu insistir em ser candidato a governador, depois dessa, seria burrice da minha parte”.
Eleições de 2026
Desta forma, Puccinelli reafirmou que é pré-candidato a deputado estadual. O político disse que o MDB mira aumentar o número de cadeiras na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
“André, Mochi, Renato, Márcio Fernandes, Eduardo Rocha, Jerson, que estamos em dúvida ainda”, citou alguns dos nomes. “Aqui no Sul então tem sete que tem potencial de 25 mil votos para mais”, comentou.
Neste sentido, Puccinelli descarta possibilidade de cargo em Brasília. “Senador, apesar de eu ter sido inocentado em novembro do ano passado, não liberaram todos os bens. Estão liberando a conta gotas, se liberassem teria condições estruturais para disputar Senado”, comentou.
Porém, se mantém na corrida por vaga estadual. “Vou ficar aqui, eu acho que posso ajudar tanto quanto indo pra lá [Brasília]. Ficando aqui então, eu sou pré-candidato a deputado estadual pelo MDB”.

Senado
Existem ainda duas vagas ao Senado, sendo que o MDB de MS possui entre os filiados a ex-senadora Simone Tebet. Ministra do Planejamento no Governo Lula, Simone deve apoiar a reeleição do presidente e do governador Eduardo Riedel (PSDB).
Para Puccinelli, o posicionamento é “incongruente”. “Subir no palco do Riedel, que ela disse que apoia o Riedel, e apoia o Lula, é incongruente”, disse o ex-governador.
Além disso, lembrou que “o próprio Riedel disse não, ‘no meu palanque não sobe se ela for Lula’”, citou. Logo, após conversa da diretoria do MDB-MS, decidiram que não irão apoiar uma possível pré-candidatura de Simone ao Senado por MS.
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