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Política

Secretários de obra e de planejamento serão convocados para depor na CPI do Consórcio Guaicurus

Novas oitivas devem ser marcadas para ouvir gestores envolvidos no sistema de transporte coletivo de Campo Grande
Thalya Godoy -
Obras de corredor de ônibus devem ser abordadas em oitivas. (Foto: Helder Carvalho, midiamax)

Os secretários de obras e de planejamento de poderão ser ouvidos na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus. Durante audiência pública, nesta quarta-feira (25), o colegiado aprovou requerimentos para que os representantes das pastas prestem informações sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2, que trata da política de mobilidade da Capital. 

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Por enquanto, não há previsão de quando a diretora-presidente da (Agência Municipal de Meio-Ambiente e Planejamento Urbano), Berenice Jacob, e o diretor-presidente da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, sejam ouvidos na CPI

Um novo cronograma deve ser divulgado em breve pelo colegiado. Além dos dois gestores, está prevista uma oitiva com o responsável por um blog temático sobre mobilidade urbana em Campo Grande. Já o engenheiro mecânico e professor da Unicamp, Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes, deve ser ouvido em 2 de julho. 

Segundo o vereador Junior Coringa (MDB), que presidiu a audiência pública, os dois poderão contribuir sobre o andamento das obras. Terminais, faixa exclusiva e corredores de ônibus devem ser alguns dos temas abordados.

“A gente aprovou a convocação do secretário de obra e da secretária de planejamento para falar sobre a mobilidade urbana e sobre o PAC 2 em que foi feito um investimento na Capital. A população falou muito sobre essa questão da mobilidade urbana, principalmente das linhas exclusivas para ônibus que hoje estão paradas. Nós queremos saber o que está acontecendo porque elas ajudam no tempo e hoje as pessoas querem tempo e tem que ter linha exclusiva para ônibus. Vamos falar com o secretário a questão de avaliar a questão do BRT, que é uma linha exclusiva dentro dos grandes terminais”, apontou. 

A vez dos usuários

transporte pcds acessibilidade
Falta de acessibilidade é denúncia de PCDs usuários do Consórcio de Campo Grande. (Henrique Arakaki, Midiamax)

A audiência pública nesta quarta-feira ouviu os usuários do de Campo Grande. Goteiras, frota velha, ônibus “fantasma”, superlotados, elevadores quebrados e falta de ar-condicionado foram algumas queixas da extensa lista de denúncias da população. 

No total, quase 50 pessoas contribuíram na audiência pública com relatos de péssimas experiências sobre usar o serviço de ônibus oferecido pelo Consórcio Guaicurus. 

“Uma preocupação dessa questão da linha fantasma do ônibus fantasma é porque isso é um serviço público remunerado. A Prefeitura tem obrigação de fazer a ordem de serviço para que a linha seja criada. A linha criada é colocada em um sistema de informação ao usuário e aí como é que vem essa alegação do usuário dizendo que a linha não existe ou que a linha é apagada?”, questiona a vereadora Luiza Ribeiro. 

‘Filme premonição’

Roda pegando fogo, parte articulada remendada com fita, goteiras, ferrugem e sujeira são algumas das características dos ônibus do Consórcio Guaicurus citadas pelos usuários do transporte público. Com a superlotação e falta de ar-condicionado, o cenário poderia ser usado em algum filme da franquia Premonição, do gênero terror. A sugestão é de autoria de Gabriel Rodrigues, que participou de oitiva na CPI do Consórcio nesta quarta-feira (25).

Com participação de usuários no plenário da Câmara de Campo Grande e no Centro da cidade, cerca de 40 passageiros do transporte coletivo denunciaram o Consórcio nesta quarta-feira (25).

Na audiência, citou arrecadação bilionária do Consórcio e que “é um absurdo que não conseguem trocar a frota”. Assim, relatou aos vereadores que se preocupa com a integridade física quando utiliza o transporte coletivo.

Rodrigues lembrou que já pegou o 080 sanfonado que estava com fita na parte articulada. “Se fizesse uma curva, poderia rasgar”, apontou. Então, sugeriu que os ônibus poderiam ser cenário de filme de terror. “Filme premonição, a gente vai todo mundo de arrasta para cima”, criticou.

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