O relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a precariedade do transporte coletivo de Campo Grande pediu nesta sexta-feira (12) indiciamento contra diretores e sócios do Consórcio Guaicurus por improbidade administrativa, peculato e exposição da vida ou da saúde de terceiros a perigo direto e iminente.
A medida se estende a todo comando do grupo entre os anos de 2012 e 2024, segundo revelado pelos vereadores membros da Comissão em coletiva na Câmara de Campo Grande.
O relatório incluiu ainda nos alvos indicados para investigação dos órgãos fiscalizadores os ex-diretores da Agetran (Agência Municipal de Trânsito de Campo Grande), Janine de Lima Bruno e Luiz Carlos Alencar Filho, por inércia na fiscalização do serviço prestação aos usuários dos ônibus.
Os ex-diretores da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), Odilon de Oliveira Júnior e Vinicius Leite Campos, também foram mencionados no relatório acusados de prevaricação e improbidade administrativa. O primeiro por inércia na fiscalização do contrato, já Vinicius por não realizar a revisão da tarifa de 2019.
O relatório foi entregue nesta sexta-feira (12), somando mais de 200 páginas. Os pedidos de indiciamento serão destinados ao MPMS (Ministério Público de MS), Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Federal. Caberá aos órgãos a abertura de investigação, que pode acarretar eventuais sanções penais e administrativas.
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(Revisão: Bianca Iglesias)