Nesta sexta-feira (3), a senadora Tereza Cristina (PP) afirmou que os Estados Unidos temem o Brasil. Em evento, a parlamentar de Mato Grosso do Sul destacou a produção do agronegócio com sustentabilidade. “Só o Brasil pode continuar produzindo com sustentabilidade”, pontuou sobre o agro.
Assim, discursou na Abertura Nacional do Plantio de Soja da Safra 2025/2026 sobre os desafios da agricultura e agropecuária. Tereza apontou problemas de crédito, juros e preço para a categoria.
“Mas os agricultores brasileiros são fortes, mesmo com todas as leis ambientais que vão contra nós. Tudo o que vem acontecendo impacta diretamente nossa agropecuária e nossa agricultura”, afirmou.
Temor internacional
Logo, lembrou do momento em que o país vive, de taxações impostas pelo governo estadunidense. “Os desafios são grandes, mas tenho certeza que vamos superá-los de novo e fazer aquilo que os brasileiros esperam de nós, que é produzir, dar emprego. Vamos continuar sendo temidos pelo mundo, porque nos temem, podem ter certeza disso”, afirmou no evento em Sidrolândia.
A senadora apontou que “os europeus fizeram isso antes e agora nós temos os americanos também que nos temem”. Contudo, disse que o diálogo, parceria e conversas podem auxiliar no momento atual. “Principalmente a excelência da nossa agricultura fará a diferença no mundo”, considerou.
Rota
O vice-governador do Estado, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), participou do evento. Então, destacou possibilidades do agro com a Rota Bioceânica.
Relembrou que 80% da ponte que liga MS ao Paraguai está concluída. Além disso, o trecho brasileiro passa por obras. “Obra andando a pleno vapor, previsão de que até o final de 2026, início de 2027, a gente já possa ter o caminho da rota andando, iniciando e se consolidando”, anunciou.
Isso porque as obras do governo paraguaio também estão em prática. “Do lado do Paraguai, o trecho mais crítico está em execução pelo governo paraguaio”, disse o vice-governador.
Por fim, Barbosinha disse que “a soja tem um papel exponencial no crescimento e desenvolvimento de Mato Grosso do Sul”. Então, deu exemplo de que “só o município de Sidrolândia produziu mais de 816 mil toneladas. Demonstra a força do agro”.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)
