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Política

Vander lamenta morte de Pepe Mujica: “homem brilhante, de sabedoria que poucos têm”

Ex-presidente do Uruguai faleceu nesta terça-feira (13)
Dândara Genelhú -
mujica vander pepe
Mujica e Vander em visita ao Congresso. (Reprodução, Arquivo Pessoal)

Deputado por , (PT) lamentou a morte do ex-presidente do Uruguai, José ‘Pepe’ Mujica. “Um homem brilhante, sem dúvida, dono de uma simplicidade e de uma sabedoria que poucos têm”, disse nesta terça-feira (13).

O político estava em cuidados paliativos. Em abril de 2024, Mujica anunciou diagnóstico de câncer no esôfago. Assim, Vander lembrou do último encontro com Mujica.

“Tive o privilégio de encontrar o ex-presidente Pepe Mujica na posse do presidente Lula em 1º de janeiro de 2023, lá no Congresso Nacional”.

Para Vander, “Mujica é uma pessoa que representa de forma exemplar a luta por um mundo mais justo, menos desigual e mais humano”. O deputado por MS comentou ainda sobre as falas de Mujica.

“Quem acompanha as entrevistas dele e os vídeos que são divulgados nas redes sociais sabe do que estou falando”, afirmou. Por fim, disse que a partida do ex-presidente foi tranquila.

“Ele partiu da mesma forma que viveu sua vida: lúcido, consciente e corajoso. E será eterno, por conta da sua figura carismática, das ideias que plantou e de tudo o que fez”, destacou.

Pepe confirmou câncer

Em janeiro, Mujica confirmou que o câncer espalhou e que não seguiria o tratamento. Ele explicou que a doença chegou ao fígado e que após o diagnóstico, pediu aos médicos que não o “fizessem sofrer em vão”.

Em maio, Lucia Topolanski, esposa do político, contou que ele já estava em cuidados paliativos para alívio da dor em casa. Mujica estava em fase terminal, afirmou Topolanski.

Em 2024, o ex-presidente do Uruguai passou por radioterapia e, após a remissão do câncer, precisou realizar uma cirurgia. Em setembro, Mujica foi hospitalizado quatro vezes em menos de duas semanas devido a distúrbios digestivos causados pela radioterapia. Ele precisou ser submetido a uma gastrotomia para garantir o “bom fluxo” de alimentos e para permitir que o esôfago danificado se reparasse naturalmente.

Pepe encarava a morte com naturalidade. “É preciso morrer. Pertencemos ao mundo dos vivos, nascemos destinados a morrer. Por isso a vida é uma aventura maravilhosa. Mais de uma vez na minha vida a morte rondou a cama, desta vez parece que vem com a foice em punho. Vamos ver o que acontece”, afirmou.

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