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Política

Vereador cita matéria do Midiamax para cobrar fiscalização sobre fedor da JBS

Multinacional tem se esquivado de resolver o problema enquanto os moradores são obrigados a conviver com a podridão
Thalya Godoy, Marcus Moura -
jbs
Mau cheiro vindo da unidade da JBS em mCampo Grande tem revoltado moradores. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O vereador de , André Salineiro (PL), citou uma matéria do Jornal Midiamax, na sessão ordinária desta quinta-feira (13), para embasar o pedido de fiscalização e providências sobre o mau cheiro da JBS, no bairro Nova Campo Grande. O fedor castiga os moradores há décadas, que são obrigados a conviver com a podridão em diferentes horários do dia.

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A reportagem aponta que a unidade da JBS pode ter que mudar para o Núcleo Industrial caso o mau cheiro persista, após pedido do MPMS (Ministério Público de ). Em maio do ano passado, a Câmara de Vereadores de Campo Grande já chegou a cobrar providências sobre o mau cheiro ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

“Faz mais de 14 anos que a população sofre. O que foi de positivo foi que a matéria do Midiamax trouxe foi que agora a JBS, se não regularizar, pode ser que ela tenha que mudar de lugar. Vai depender do Judiciário. Então o que eu queria dizer é o seguinte, pedir apoio para que a Câmara, a Casa de Leis, com o Ministério Público, o Judiciário e demais órgãos competentes, realmente sejam implacáveis na fiscalização”, frisa o vereador. 

‘Indigno’ como os moradores vivem

Moradores dos bairros Nova Campo Grande e Carioca são os que mais sofrem com o mau cheiro e já lotam o judiciário com ações contra o frigorífico. Após longo , a negativa da empresa em firmar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e a pressão dos moradores com denúncia até no (Conselho Nacional do Ministério Público), o MP decidiu levar a situação para a Justiça.

A tão cobrada ação do MPMS se junta aos mais de 200 processos individuais de moradores que tentam a intervenção do poder público na situação que já dura mais de 14 anos.

Dentre os pedidos, caso no decorrer do processo seja verificada a inviabilidade da permanência da empresa no local, o MP quer que seja planejado o deslocamento da unidade de produção de farinha base para ração animal, ou de toda a planta produtiva da JBS, para o Núcleo Industrial, no Indubrasil, ou outro local adequado à atividade, em até um ano.

O vereador avalia que a multinacional tem utilizado do poder econômico para se esquivar das críticas e de uma solução, enquanto os moradores são obrigados a viver em condições insalubres.

“Não adianta simplesmente trazer a tona, porque já faz 14 anos que isso vem se arrastando e a JBS com o poder que eles têm, abuso do poder econômico, ficam empurrando com barriga o processo. Então que sejamos então implacáveis na fiscalização, porque é indigno. É indigno. As pessoas moram ali, parece que elas estão morando numa fossa. É horrível. Então algo tem que ser feito. E basta ela regularizar. E se não regularizar, que o judiciário possa cobrar a mudança deles de local”, enfatiza Salineiro. 

Nova fiscalização confirma emissão de ‘forte odor’ e manda JBS tomar providências

A novela sobre forte odor emitido pela planta da JBS no bairro Nova Campo Grande ganha novos capítulos e o problema continua em 2025. Nova fiscalização constatou que a unidade frigorífica continua exalando mau cheiro e determinou uma série de providências à gigante de alimentos.

Leia também – Série de acordos com MPMS e multa de meio milhão não acabam com ‘fedor sem fim’ em Campo Grande

Recentemente, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recebeu novas denúncias de moradores dos arredores do frigorífico sobre ‘odor terrível’ vindo da JBS.

Os técnicos confirmaram os relatos dos moradores e, através de estudos e análises, concluíram que é possível haver incômodo a partir do forte odor emitido pela produção do frigorífico. “Relevante destacar que em situações de constante percepção/inalação desses odores pela comunidade adjacente ao frigorífico, o incômodo pode surgir”.

Isso ocorre devido a uma série de ‘falhas’, segundo os técnicos, que devem ser sanadas. Por exemplo, a nova vistoria constatou que “foi possível confirmar a presença de aberturas capazes de permitir o escape de gases oriundos do processo produtivo”.

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