Após o STF (Supremo Tribunal Federal) formar maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por organização criminosa, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) disse que se trata de ‘autocondenação’ da Corte. Nesta quinta-feira (11), a ministra Carmen Lúcia votou com o relator e formou maioria pela condenação, com placar de 3 a 1.
“O STF acabou de se autossentenciar como a corte mais imoral que uma nação poderia ter ao se prestar a esse julgamento imoral em que ficou claro que não houve golpe. Muito menos tentativa de golpe por parte do presidente Bolsonaro”, disse Rodolfo ao Midiamax.
Para o deputado por Mato Grosso do Sul, a Corte, “que se dizia democrata, acaba de dar o maior golpe de todos os tempos em uma nação”. Assim, defendeu o voto do ministro Luiz Fux, que divergiu da condenação.
“Dos quatro togados da primeira turma, apenas um honrou a vestimenta. O ministro Fux deu uma aula de Direito e de bom senso, descortinando toda a real trama golpista que o Supremo armou para o maior líder político da história do Brasil e para todos os brasileiros de bem”, comentou.
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Anistia
Além disso, Nogueira afirmou que “a condenação veio para todos aqueles que defendem Deus, Pátria, Família e Liberdade”.
“Não vamos desistir, continuaremos a lutar pela anistia dos perseguidos políticos. O que a esquerda quer é que Bolsonaro tenha o mesmo título de Lula, o descondenado, mas a realidade dos fatos é que Lula nunca será Bolsonaro”, disse.
Por fim, lembrou que o ex-presidente poderá recorrer. “Bolsonaro terá que recorrer à anistia para poder driblar uma corte inescrupulosa que trabalha favorecendo um grupo político corrupto. E, por fim, Bolsonaro nunca será chamado de corrupto, como é o caso do ladrão de nove dedos, que foi descondenado por corrupção”, finalizou.
Votos
Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino também votaram para a condenação do ex-presidente, enquanto Luiz Fux votou para a absolvição. Ainda falta o voto de Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.
No entanto, os ministros ainda terão outras decisões que serão tomadas em novas votações, como o tamanho da pena de Bolsonaro e dos outros réus do julgamento. O STF não costuma definir prisão imediata, e os réus devem recorrer em liberdade.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)