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PGJ do MPMS erra até o nome em papel usado por Beto Pereira para disfarçar corrupção no Detran-MS

Beto Pereira está usando papel que tem até assinatura errada como se fosse salvo-conduto e pagando jornais para disfarçar escândalo de corrupção no Detran-MS
Da Redação -
Sem fakenews: documento com assinatura errada do PGJ do MPMS está sendo usada na campanha de Beto Pereira para tentar disfarçar denúncias de corrupção no Detran-MS
Sem fake news: documento com assinatura errada do PGJ do MPMS está sendo usado na campanha de Beto Pereira para tentar disfarçar denúncias de corrupção no Detran-MS

Ao contrário de como age para responder aos questionamentos do Jornal Midiamax, o PGJ do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) pareceu muito apressado ao fornecer um papel que vem sendo usado por Beto Pereira (PSDB) na tentativa de disfarçar a implicação na corrupção no Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS).

Assim, o procurador-geral de Justiça errou até o próprio nome no documento feito a pedido de Beto Pereira. O atual chefe maior do MPMS, que nasceu Romão Avila Milhan Junior, simplesmente meteu a assinatura digital num papel timbrado e oficial do órgão onde erra o próprio nome.

Desta forma, os mais observadores estão enviando aos montes para o jornal print do documento onde consta como nome do PGJ “Romão Avila Milan Junior”.

Apesar de ser um detalhe, fontes dentro do próprio MPMS especulam que o erro poderia ter a ver com pressa para atender ao pedido do político. “Ou até mesmo que o material poderia supostamente ter chegado pronto para receber o timbre do MPMS e assinatura digital”.

Para quem gosta de especular, outra coincidência: todos os jornais que estão ajudando a espalhar a versão mentirosa de Beto Pereira também usam o nome do PGJ com exatamente o mesmo erro!

‘Coincidência’ também acontece no site oficial de Beto Pereira ao errar nome do PGJ (Reprodução)

PGJ do MPMS atestou o óbvio em papel que Beto usa como salvo-conduto

Enquanto isso, com erro até no nome do PGJ ou não, o papel está sendo usado exaustivamente para fins eleitorais. No entanto, na verdade, a ‘decisão’ do procurador-geral apenas declara uma obviedade de forma.

Assim, o PGJ do MPMS atesta apenas que o despachante foragido David Cloky Hoffaman Chita não falou o nome de Beto Pereira no ofício pedindo acordo de colaboração premiada.

Ora, David, que integra o bando, e agora resolveu entregar Beto Pereira, a quem aponta como chefe, está justamente pedindo ao MPMS a oportunidade da tal delação. Por isso mesmo, protocolou pedido à PGJ, na esperança de que a chefia do órgão dê o encaminhamento cabível.

“É mais um capítulo lastimável na história do MP, porque notadamente se depreende deste comportamento no gabinete a tendência a ‘segurar’ qualquer tipo de aprofundamento nas investigações. Agora, com vazamentos de documentos e a confecção de ofício ‘sob medida’, nem sei que tipo de suspeitas se levantam contra o parquet”, lamenta membro do MPMS.

“Nós temos o dever constitucional de agir de ofício até quando ouvimos fofoca na rua. Agora, com um jornal publicando um criminoso confesso detalhando um esquema de corrupção em vídeo, não é moral ignorar. E fica mais grave porque o foragido justamente denuncia o que se está atestando com esta postura descuidada: uma suposta rede de amparo e blindagem para os tais implicados”, explica.

Enquanto isso, a mesma tática de animais pequenos que se paralisam ou fingem de mortos para escapar de ameaças parece ser mantida nas comunicações do órgão público. Quando parte do Jornal Midiamax, nenhum e-mail é respondido, nenhuma ligação atendida, nenhuma mensagem é processada pela caríssima estrutura de comunicação social do MPMS.

A tática não é nova, e sempre é usada quando, justamente, o trabalho jornalístico do Midiamax encosta no trabalho que, aparentemente, deixa de ser feito por quem deveria ser referência no combate à corrupção em Mato Grosso do Sul.

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