Lista dos desafetos de grupo político antecipa com impressionante precisão os alvos de órgãos públicos em Mato Grosso do Sul. Com direito a cópia registrada em cartório, documento implica gente de diversas carreiras, inclusive típicas de estado, em denúncia que conselhos fora de MS já receberam.
Segundo o relato, movimentos recentes em procedimentos confirmam a atuação milimetricamente orquestrada para defender interesses de organização criminosa. Assim, além da suposta blindagem de políticos e servidores implicados, haveria esforços coordenados para condenar desafetos entre os ex-comparsas.
“Desta forma, não resta margem para, em quaisquer interpretações, negar que as condutas detalhadas cumprem com rigor os ditames da supracitada Lei nº 12.850/2013“, resume o documento.
Isso, depois de esmiuçar a suposta participação de cada um no esquema.
“Rigores em MS: só para desafetos”
Ainda de acordo com o documento, indícios de advocacia administrativa, tráfico de influência, improbidade e prevaricação permeiam atuações oficiais documentadas e analisadas.
A denúncia se limita a casos dos últimos 10 anos e conclui: “(…) a atuação da orcrim direcionou os rigores da lei aos desafetos”.
Além disso, o relatório anexado à denúncia afirma que a orcrim, como é chamada uma organização criminosa, teria cooptado servidores em instituições estratégicas em Mato Grosso do Sul. Para eles, caberiam as tarefas de blindar e proteger a associação.
Essa, por sua vez, teria implantado em MS suposto esquema para, com diversas infrações com penas superiores a 4 anos, assegurar vantagens e benefícios distribuídos entre integrantes.
Além de dinheiro ilícito, supostamente desviado em contratações fraudadas em diversos órgãos, a suposta orcrim também distribuiria benesses do poder e influência, como promoções e nomeações.
Já a grana, seria direcionada para compra de bens em nome de laranjas ou para o financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Para provar a ‘estabilidade e permanência’ da orcrim, a denúncia lista ilícitos cometidos ao menos nos últimos 10 anos em MS que teriam ‘DNA’ do grupo.
Por fim, um capítulo inteiro detalha como supostamente o controle de órgãos e instituições inteiras em MS estaria tomado por membros da caterva.
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