Colegas de MS se tornaram alvo de suspeita e reprovação em mais um episódio de vazamento de informação. Policiais de fora que cumpriram mandados em Mato Grosso do Sul contam que alvos nem disfarçaram. Receberam os agentes com documentos organizados por datas que coincidiam com período da investigação.
Além disso, a providencial exoneração de bandidos flagrados no esquema dias antes da bomba estourar revelou grau de comprometimento dos colegas de MS.
Segundo servidores que atuam na segurança pública, a regra geral passou a ser não compartilhar informações com os colegas sul-mato-grossenses enquanto não for inevitável.
Instituições altamente corrompidas e necessidade canina de agradar aos poderosos se tornou triste marca para o serviço público local.
Para colegas de MS, ‘bandido bom é bandido poderoso’
“É irritante, porque os colegas de MS geralmente são muito engajados em defender nas redes sociais o combate irrestrito à bandidagem. Mas fazem o contrário quando são poderosos. Parece que pra esse povo, bandido bom é bandido poderoso”, lamenta servidor em unidade da federação que recentemente buscou alvos no Estado.
Segundo o profissional da segurança pública, a péssima imagem tem se firmado em inúmeras categorias sul-mato-grossenses. Mesmo nas carreiras típicas de estado, ou naquelas que as prerrogativas deveriam servir justamente para blindar os servidores contra influência ou cooptação criminal.
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