Vazamento de reunião restrita com 3 participantes deixou explícito o desespero de quem está perdendo a majestade em Mato Grosso do Sul. Nem mesmo os aliados conseguem disfarçar sensação de que o rei está cada vez mais sem poder.
“Eu tenho mandato. Quem tem que se preocupar com legenda e correr é quem está atrás de mandato”, teria sido o tapa disparado pelo alvo do vazamento inócuo.
Para quem acompanha conversas de bastidor sobre implicações das fusões partidárias nas eleições de 2026, o recado é duro e explícito.
Majestade de leão, miado de gatinho
Assim, cada pedido negado, cada nomeação adiada e cada decisão não comunicada provoca pequenos episódios de fúria que nunca acontecem na frente de quem manda.
Segundo os relatos, sujeito vocifera e esbraveja. Fala grosso e diz que vai ‘enquadrar’ o sucessor sempre que se sente contrariado e, pior, ignorado.
No entanto, ruge com majestade de leão na frente de correligionários, e mia como gatinho na frente do chefe.
Vazamento de reunião foi tiro pela culatra
O vazamento da reunião, por exemplo, feito com intenção de expor o colega de partido a interlocutores de outras legendas com quem tem conversado sobre 2026, só fez muitos entenderem o quão desesperado está.
Segundo assessores, mesmo com toda majestade, sujeito tem passado perrengue até para ser atendido em repartições públicas onde costumava mandar e desmandar.
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