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Transparência

Fora do país, Carlinhos Cantor pede relaxamento da prisão

Decreto foi expedido pela Justiça depois do MP alegar que ex vice-prefeito, também réu na Operação Uragano, não tinha autorização para sair do Brasil
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Decreto foi expedido pela Justiça depois do MP alegar que ex vice-prefeito, também réu na Operação , não tinha autorização para sair do Brasil

O ex vice-prefeito de Carlinhos Cantor, que estaria fora do país desde outubro do ano passado, pediu o relaxamento da prisão como condição de voltar ao Brasil. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Vara Criminal de Dourados no início de fevereiro atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual.

A Promotoria alega que ele não tinha autorizações obrigatórias para deixar o país. Segundo o Ministério Público, Cantor deveria ter comunicado sobre a viagem ao exterior à Justiça, devido aos processos que responde, o que não aconteceu, conforme o MP.

Concursado da Câmara e ex vice-prefeito na gestão de Ari Artuzi (2009/2010), Carlinhos Cantor, é acusado de envolvimento em esquema de corrupção denunciado pelo MPE em decorrência da , desencadeada em setembro de 2010 pela Polícia Federal. Ele responde na Justiça por improbidade administrativa.

No último dia 14, a defesa do acusado requereu ao judiciário a suspensão do decreto de prisão, informando que se isto ocorresse o réu voltaria ao Brasil num prazo de 10 dias. A defesa também disse que o réu desconhecia o fato das obrigações, proibições ou condições para que se mantivesse o benefício da soltura. Este recurso foi concedido ao acusado pelo Tribunal de Justiça em dezembro de 2010.

No documento endereçado a Ari Artuzi, havia condições e obrigações. Porém a defesa de cantor alega que estas imposições não foram claramente informadas aos corréus, já que não constam em alvará de soltura deles. A defesa diz que o acusado não está em estado de fuga. Está nos Estados Unidos frequentando curso de capacitação, autorizado pela Câmara que é o empregador.

A qualificação seria na disciplina de Inglês. De acordo com o pedido, a família do acusado retornaria esta semana ao país e caso houvesse revogação da prisão ele também retornaria. No entanto, segundo a defesa, o acusado não voltará ao Brasil enquanto persistir o decreto. A defesa do acusado é representada por outro advogado, tendo em vista que o anterior teria saído do caso.

A promotoria alega irregularidades até mesmo na autorização da Câmara que só teria publicada após verificação do MP. A Câmara alega esquecimento, mas sem fins de beneficiar o acusado.

Os promotores Luiz Tercariol e Amilcar Araújo devem avaliar o pedido e dar parecer na justiça.

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