Pular para o conteúdo
Transparência

Promotor investiga legalidade de contrato entre Prefeitura e assessoria jurídica

Município já teria dois advogados municipais
Arquivo -

Município já teria dois advogados municipais

O Promotor de Justiça Marcos André Sant’Ana Cardoso, da Comarca de , autorizou nesta quarta-feira (9) a instauração de um para apurar a legalidade dos gastos feitos pelo município com a contratação de assessoria jurídica.

Segundo os documentos do inquérito, o quadro de servidores municipais de Sonora já contaria com dois advogados municipais, o que dispensaria a necessidade de contratar serviços de assessoria jurídica. O MPE-MS (Ministério Público Estadual) ainda busca apurar se haveria omissão da Prefeitura do município, na falta da instituição e organização de uma procuradoria municipal.

Nos documentos da investigação, o promotor levou em consideração que já havia sido impetrada uma ação de improbidade administrativa pela Comarca de Sonora contra o ex-prefeito do município, Luiz Carlos Simões (PDT), e seu advogado Ruy Ottoni Rondon Jr.. A ação tinha o objetivo de reparar gastos irregulares com a contratação de assessoria jurídica.

Em sessão do dia 18 de outubro deste ano, os conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) votaram pela irregularidade de um dos contratos celebrados entre o município de Sonora e Ruy Ottoni Jr., para prestação de serviços de assessoria e consultoria técnica-jurídica.

Pelo voto de irregularidade, o valor do contrato (R$ 79 mil) foi impugando às custas do atual prefeito, Yuri Peixoto Barbosa Valeis (PSDB), que ainda recebeu uma multa de R$ 12,6 mil.

Do MPE-MS, Yuri recebeu um ofício solicitando respostas e documentos que possa entender necessários para a investigação. O promotor Marcos Sant’ana solicitou cópia de todos os contratos firmados para contratação de assessoria jurídica desde 2013, além de relatórios dos trabalhos prestados.

O promotor ainda questionou se a municipalidade teria interesse em formar um Termo de Ajustamento de Conduta para a instituição e organização de uma Procuradoria Jurídica Municipal, a fim de evitar novas contratações de assessorias jurídicas.

(sob supervisão de Evelin Araujo)

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Passe do estudante

Governo de MS repassa R$ 13,4 milhões para passe dos estudantes na Capital

Adriane anuncia R$ 10 milhões para asfalto no Jardim Botafogo

Prefeitura determina novas regras para autorização sanitária de eventos em Campo Grande

Violência na fronteira é ligada a ‘empresários do crime’ e banalização, segundo pesquisador

Notícias mais lidas agora

consórcio guaicurus

Vale atrasado dos trabalhadores representa apenas 8% do ganho mensal médio do Consórcio em 10 anos

‘Estamos em negociação’, diz diretor do Consórcio Guaicurus após 2 horas de reunião na Prefeitura

onibus consórcio guaicurus prefeitura projeto

Consórcio Guaicurus deixou de pagar quase R$ 7 milhões em ISS em 2025

Gerson aposentados presidente alems assembleia carne

Gerson Claro confirma pretensão de disputar cadeira no Senado Federal em 2026

Últimas Notícias

Política

Segue à sanção projeto de lei que amplia funções de delegados em MS

Essa mudança tem como intenção preencher lacunas e melhorar o atendimento ao público, permitindo uma distribuição mais flexível e eficiente dos delegados

Transparência

Fundac estabelece novos valores de cachês para contratação de artistas em Campo Grande

Medida define os pagamentos que servirão de base para o Edital de Credenciamento de Artistas

Cotidiano

Fetems faz mobilização para cobrar concurso público na educação de MS

O último certame foi realizado em 2022, com ampliação das vagas em 2024

Política

Vereador diz que notificação da Agetran não vai barrar petição contra Consórcio

Pasta alegou que a ação estaria afetando o conforto dos usuários do transporte coletivo