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Transparência

Vereadora é suspeita de corrupção após aditivos em contratos vencidos

MPE instaurou inquérito civil para apurar o caso
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MPE instaurou para apurar o caso

O MPE (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito civil público para apurar denúncia de corrupção, supostamente praticada pela vereadora Karenn Ramsdorf Leonardo da Silva (PMDB), presidente da Câmara Municipal de . Conforme a denúncia, ela teria realizado aditivos ilegais em contratos vencidos.

Assinado pelo promotor Victor Leonardo de Miranda Taveira, e publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (7),  o inquérito visa “apurar eventual ato de improbidade administrativa praticado pela vereadora”, com base em denúncias repassadas pela Ouvidoria do Município.

Entre as irregularidades cometidas pela presidente da Casa de Leis, constam supostos aditivos ilegais em contratos já vencidos nos anos de 2013 e 2014. Segundo relatório da ouvidoria, Karenn teria feito publicações com datas retroativas em contratos com os jornais O Progresso e Jornal Diário MS, ambos do município de .

O relatório afirma ainda que um dos servidores da comissão de licitação da Casa, Valdeir Ramos Barreto, teria negado fazer parte do esquema de assinaturas e acabou demitido do cargo.

Em outra denúncia, Karenn teria realizado pagamentos indevidos de diárias a A.B.A.J. que responde como contador da Câmara, e para A.C.A, motorista da Casa. Os pagamentos também teriam sido feitos entre os anos de 2013 e 2014 e Karen, conforme relatório da Ouvidoria, pediu para parar com esquema em 2015.Vereadora é suspeita de corrupção após aditivos em contratos vencidos

Por último, o relatório aponta que a vereadora “entabulou acordo verbal ilícito para realizar esquema de justificativa de faltas de diversos vereadores que a apoiam”. Segundo denúncia levada à Ouvidoria, a presidente desconsidera cobrança de qualquer documento médico para justificativa de falta de vereador, quando este alega problema de saúde. Sendo assim, quando o vereador compõe a base de apoio, não há desconto na folha de pagamento. Os demais, no entanto, seriam obrigados a apresentar justificativa por escrito (atestado médico), conforme prevê legislação interna da casa. 

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