Pular para o conteúdo
Transparência

Omep e ex-presidente são condenadas a indenizar Campo Grande em mais de R$ 28 milhões

A Omep (Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar) e a ex-presidente Maria Aparecida Salmaze foram condenadas a devolver mais de R$ 28 milhões em recursos para o Município de Campo Grande e proibidas de contratar com o poder público. A decisão é do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, […]
Arquivo -

A (Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar) e a ex-presidente Maria Aparecida Salmaze foram condenadas a devolver mais de R$ 28 milhões em recursos para o Município de e proibidas de contratar com o poder público.

A decisão é do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Na ação de mais de 11 mil páginas apresentada pela 49ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, das Fundações e Entidades de Interesse Social, a Organização e a ex-presidente são acusadas de firmar convênio com o município para “ações de atenção e de atendimento à criança e ao adolescente” e, no entanto, desvirtuaram o objetivo da instituição, usando-a para contratar pessoas para as mais variadas funções.

Ambas terão que devolver R$ 5.922.378,00 juntas ao Município, além de pagarem R$ 11.000.000,00 cada por multa civil ao município. Também estão proibidas de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

Ficou demonstrado na investigação que a Omep não sabia nem o local de lotação da maior parte dos seus 4,3 mil contratados, além de pagar os funcionários da própria instituição com dinheiro público, num valor que chegava a R$ 169.784,01 por mês.

A promotoria também apontou que não existia processo seletivo, o controle de ponto era feito à mão e sujeito a fraudes, muitas pessoas pagas com recursos públicos prestavam serviço em associações ou em locais que não integram o quadro da administração, não havia um limite de pessoas para serem contratadas, nem uniformidade de salários para as mesmas funções, nem controle da capacidade técnica do contratado, nem controle eficiente de frequência.

Na defesa, Maria Salmaze alegou que os ex-prefeitos que geriram o contrato não figuravam na ação. No despacho, o juiz alega que há uma outra ação, movida pelo Patrimônio Público do Ministério Público Estadual, que investiga a improbidade administrativa dos ex-prefeitos Nelson Trad Filho, Gilmar Olarte e Alcides Bernal. Essa ação ainda está em trâmite na Justiça.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Carro fica crivado com 14 tiros na região de fronteira

Documentário ‘Mulheres na Ciência’ será exibido na TV aberta

Treino aberto de equipes da Supercopa de Vôlei dá oportunidade para torcedores que não poderão assistir os jogos

Barroso vota por descriminalizar aborto até 12ª semana de gestação

Notícias mais lidas agora

Detran-MS

MP autoriza prorrogar pela oitava vez inquérito contra indicado de político por corrupção no Detran-MS

Treino aberto de equipes da Supercopa de Vôlei dá oportunidade para torcedores que não poderão assistir os jogos

multas transporte

Juiz ignora ameaça de cortar vale-transporte e nega suspender multas contra o Consórcio Guaicurus

Familiares procuram por Evelin, desaparecida há nove dias em Campo Grande

Últimas Notícias

Polícia

Mulher é vítima de tentativa de homicídio com golpes de facão da cabeça

O crime ocorreu na região da Avenida Guaicurus

Brasil

Barroso autoriza enfermeiros a auxiliar aborto legal e proíbe punição

O ministro também garantiu que os profissionais não podem ser punidos

Brasil

Câmara já gastou R$ 3,3 milhões com deputados presos ou fora do Brasil

R$ 3,3 milhões para custear gastos do gabinete de parlamentares

Polícia

Quatro agressores são presos pela Delegacia da Mulher em menos de 12 horas

4 agressores foram presos pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas