Pular para o conteúdo
Transparência

Operação Pregão: TJMS libera bens de pregoeiro, mas não autoriza volta ao trabalho

O desembargador Amaury da Silva Kuklisnki, da 4ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), aceitou parcialmente, nesta quinta-feira (29), recurso de alvo da Operação Pregão, deflagrada em Dourados no fim de outubro. Com a decisão, o servidor Heitor Pereira Ramos, que já atuou como pregoeiro no município, teve bens […]
Arquivo -
Operação Pregão: TJMS libera bens de pregoeiro, mas não autoriza volta ao trabalho
(Foto: Adilson Domingos)

O desembargador Amaury da Silva Kuklisnki, da 4ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), aceitou parcialmente, nesta quinta-feira (29), recurso de alvo da , deflagrada em no fim de outubro. Com a decisão, o servidor Heitor Pereira Ramos, que já atuou como pregoeiro no município, teve bens desbloqueados, mas ainda não pode voltar ao trabalho.

Heitor Ramos foi um dos alvos de busca e apreensão autorizadas pela Justiça e que embasou a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Ao todo, quatro pessoas seguem presas: o ex-secretário de Finanças da prefeitura, João Fava Neto, a vereadora Denize Portolann (PR), o presidente da Comissão de , Anilton Garcia de Souza, e o empresário Messias José da Silva.

Além do mandado de busca, Heitor teve o afastamento das funções na prefeitura e bloqueio de bens autorizados pela Justiça de Dourados. Contudo, a defesa do pregoeiro sustenta que houve irregularidade na decisão.

Conforme o pedido do MP-MS (Ministério Público Estadual), houve solicitação para bloqueio de bens de envolvidos em supostas fraudes em licitações no limite de até R$ 25 milhões. No entanto, o MP não pediu bloqueio de bens de Heitor.

Na decisão em que autorizou prisões, busca e apreensão, bloqueio de bens e quebra de sigilo telefônico e fiscal, o juiz José Domingues Filho, da 6ª Vara Criminal de Dourados, incluiu Heitor na lista dos investigados com bens bloqueados.

Em agravo de instrumento ajuizado pela defesa de Heitor nesta quarta-feira (28), os advogados pediram que a decisão do magistrado de primeiro grau fosse reformada.

“Determinar o desbloqueio dos bens do agravante, já que não foi objeto de pedido pelo MPE, assim como determinar o imediato retorno do agravante ao trabalho, ainda que exercendo atividade em outro setor, já que é servidor de carreira”, disse a defesa.

Ao analisar o pedido, o desembargador Kuklinski concordou com os argumentos relacionados ao bloqueio de bens, e determinou o desbloqueio dos valores. O afastamento do trabalho, porém, segue em vigor.

“De maneira que o agravante foi indicado como pregoeiro responsável pelos cancelamentos e suspensões de procedimentos licitatórios, além de promover adequações em editais para que determinado participante se sagrasse vencedor, conforme fatos descritos na petição inicial. […] Nesse contexto, denoto que não se encontram presentes os requisitos necessários para a concessão de efeito suspensivo quanto a esse item”, completa o desembargador.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Governo apresenta projeto que agrava pena para organizações criminosas

Defensoria realiza atendimentos no distrito de Arapuá nesta quinta

Fonseca avança às quartas na Basileia após desistência do adversário

vagas

Judiciário convoca candidatos para prova objetiva do 34º Concurso da Magistratura

Notícias mais lidas agora

Em três anos, Consórcio Guaicurus embolsou R$ 40,7 milhões de isenção de ISS

Juiz vê chance de acordo e marca nova audiência para resolver fedor da JBS

Pai espera por Justiça do CRM-MS por erro que deixou Juninho em estado neurovegetativo

Identificado motorista que morreu carbonizado em capotamento na BR-158

Últimas Notícias

Esportes

Meio-campista Angelina espera jogo difícil contra a Inglaterra

Angelina é uma das jogadoras mais experientes do Brasil

Esportes

Sorteio define mandos de campo das semifinais Copa do Brasil

Sorteio contou com a participação dos técnicos e capitães das quatro equipes

Polícia

Caminhão utilizado em golpe de roubo de cargas em GO é apreendido na BR-262

Proprietário é investigado por usar o caminhão em ocorrências falsas

Cotidiano

MS tem 152 mil usuários de cigarros eletrônicos, diz pesquisa da USP

MS deixa de arrecadar R$ 244,4 milhões por ano, aponta o estudo