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Promotora pede nome de professores em investigação sobre greve que nem existiu

Ministério Público queria apurar possível "prejuízo à educação das crianças"
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(Foto: Ilustrativa)
(Foto: Ilustrativa)

O MP-MS (Ministério Público Estadual) instaurou, nesta quarta-feira (27), uma investigação preliminar para apurar possíveis “prejuízos à educação das crianças e adolescentes” de , cidade no interior do Estado, por causa de uma suposta municipais.

Em ofício ao Simsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Glória de ) e à Secretaria de Educação do município, a promotora Andréa de Souza Resende chegou a solicitar os nomes dos professores grevistas, além da relação de turmas afetadas e “carga horária perdida”.

Entretanto, servidores e sindicalistas afirmam que não houve greve alguma. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, houve apenas um indicativo de greve para o dia 13 de junho, cancelado após Prefeitura e Sindicato entrarem em acordo.

O Sindicato pedia reposição salarial da categoria dos professores, e já tinha encaminhado denúncia ao MP-MS para que cobrasse da Prefeitura o reajuste, por meio de uma ação por improbidade administrativa.

Segundo a presidente do Sindicato, as negociações tiveram sucesso antes do início da greve. “Não foi feita a greve”, diz Elizangela Catarina, presidente do Simsep. “Fizemos um acordo, um acordo coletivo, para serem inclusos mais 3% na folha de pagamento dos professores”, explica.

A professora acredita que a confusão pode ter sido causada por uma paralisação agendada para os dias 28 a 30 de maio, comunicada ao MP-MS. “Mas o prefeito decidiu decretar ponto facultativo nesses dias, então não houve prejuízo aos alunos”, relata.

Ela diz ter recebido ofício da promotora pedindo, além dos nomes dos professores grevistas, um novo calendário escolar. “Eu recebi ontem, mas tenho prazo de 5 dias pra justificar que, como houve o acordo, não houve mudança no calendário”, explica.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Gloria de Dourados, uma nova renegociação salarial para os professores está agendada para outubro, caso haja uma melhora do quadro financeiro da Prefeitura.

Outro Lado

O Jornal Midiamax tentou entrar em contato com a promotora, mas ela se recusou a atender a reportagem e disse que se manifestou nos autos do processo.

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