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Transparência

Ex-prefeito de Ribas do Rio Pardo é preso em flagrante durante operação do Gaeco

Operação também tem vereadores como alvos por esquema de corrupção
Renata Portela -
Gaeco durante cumprimento de mandados em Ribas do Rio Pardo (Leitor Midiamax)

O ex-prefeito de , José Domingues Ramos, o Zé Cabelo (PSDB), de 65 anos, foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (16). Ele é um dos alvos da Operação Tangentopoli, que apura crimes de corrupção envolvendo também vereadores da cidade.

Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do ex-prefeito, os policiais do (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) apreenderam 32 munições, calibre 38.

José não tinha comprovação da compra das munições, por isso foi detido em flagrante pela posse irregular de arma de fogo. Ele foi encaminhado para a delegacia da cidade.

Operação Tangentopoli

A Operação Tangentopoli, deflagrada nesta quarta-feira (16) em Ribas do Rio Pardo e , cumpre 8 mandados de busca e apreensão. O Gaeco apura esquema de propina e corrupção envolvendo vereadores e o ex-prefeito da cidade no interior.

As investigações revelaram a existência da organização criminosa formada por vereadores de Ribas do Rio Pardo e também pessoas ligadas aos parlamentares. O objetivo era o cometimento de crimes de corrupção.

(Divulgação, Gaeco)

Assim, os vereadores exigiam propinas para montarem uma base partidária, aprovando projetos de interesse do então prefeito, na Câmara. Conforme apurado pelo Midiamax, o alvo da operação é o ex-prefeito José Domingues Ramos, o Zé Cabelo (PSDB).

Também foram cumpridos mandados na Câmara, além das casas do vereador Anderson Arry (PSDB) e do ex-presidente da Casa de Leis, Gomes de Oliveira, o Tiago do Zico.

Ainda conforme o Gaeco, o grupo também votava pelo arquivamento de comissões parlamentares instaladas para apuração de eventuais crimes de responsabilidade. Crimes eleitorais também foram identificados e são apurados.

Nesta quarta-feira, mais de R$ 88 mil foram encontrados e apreendidos na casa de um dos vereadores investigados.

O nome da operação faz alusão ao escândalo de corrupções em Milão, na Itália, que ganhou denominação na mídia de tangentopoli (cidade das propinas), que é a combinação da palavra “tangente” (propina) e “poli” (cidade).

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