A saúde em Campo Grande virou alvo de investigações pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Foram instaurados dois inquéritos civis, divulgados em Diário Oficial, desta quarta-feira (27).
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Um dos procedimentos abertos pela 76ª Promotoria de Justiça da Saúde da comarca de Campo Grande irá investigar o desabastecimento de medicamentos da Rede Municipal de Saúde de Campo Grande. Relatório técnicos de vistoria teriam identificado a falta de remédios em algumas unidades de saúde.
Já o outro inquérito civil trata das medidas que serão adotadas pelos gestores para viabilizar a transferência imediata de pacientes internados em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centros Regionais de Saúde), cujos leitos hospitalares já tenham sido autorizados pelos hospitais via regulação e evitar que pacientes permaneçam nessas unidades por vários dias no aguardo de transporte adequado.
Informações obtidas nas tabelas extraídas do sistema Core (Complexo Regulador Estadual) e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) apontaram que há pacientes que aguardam até seis dias para a transferência, enquanto o prazo limite é de 24 horas.
O documento também indicou que pacientes aguardam a transferência mesmo com a vaga já autorizada no hospital devido aos problemas de transporte pelo Samu, especialmente com a retenção de macas pelos hospitais.
O Midiamax solicitou uma nota à Prefeitura sobre o assunto e aguarda resposta. A matéria foi feita a partir de informações públicas e está passível de alteração para acrescentar o posicionamento.
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