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Transparência

Três réus por corrupção com Claudinho Serra vão continuar usando tornozeleira

Vereador do PSDB vai continuar sob monitoramento por mais seis meses
Gabriel Maymone -
Claudinho Serra na última sessão da qual participou na Câmara, em 2 de abril de 2024, um dia antes de ser preso pela 1ª vez. (Reprodução)

Após seis meses de monitoramento, três réus por esquema de chefiado pelo vereador licenciado do , Claudinho Serra, chegaram a tirar tornozeleira eletrônica, mas tiveram que colocar o equipamento novamente. São eles: Carmo Name Júnior (assessor de Claudinho que ia buscar propina com empresários), Thiago Rodrigues Alves, o ‘Thiago Nanau’ (que fazia ponte do esquema com verbas liberadas pela Agesul), e Marcus Vinicius Rossentini de Andrade Costa (ex-chefe de licitações de ).

Isso porque, dias após a retirada, saiu decisão judicial determinando a prorrogação do uso do monitoramento. Entre eles, Claudinho Serra (PSDB) também vai ficar mais seis meses sob monitoramento da tornozeleira eletrônica.

Na decisão, o magistrado ressaltou o fato de que o esquema comandado pelo parlamentar causou muitos prejuízos à sociedade. “Verificou-se, à primeira vista, que o cometimento dos crimes que violaram o caráter competitivo de inúmeros processos licitatórios, aliado ao desvio de dinheiro público, face à não prestação ou não entrega dos produtos contratados, causou vultuoso dano ao erário, a resultar, necessariamente, em prejuízo de toda a sociedade”, diz trecho da decisão.

Na tentativa de se livrar do monitoramento eletrônico, Claudinho chegou a apelar que possui emprego lícito de vereador, o qual não exerce desde o dia 2 de abril. Depois disso, ficou 23 dias preso. Ao sair, entrou com licença remunerada de 120 dias e, por fim, vem apresentando atestados médicos seguidos para não comparecer à Câmara Municipal.

Recentemente, o empresário e Milton Matheus Paiva também se livrou da tornozeleira. A retirada da medida ocorreu após o investigado firmar acordo de delação premiada com a Justiça.

Vereador do PSDB comandou esquema de corrupção em Sidrolândia

O parlamentar é ex-secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia. Está implicado nas investigações da 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Claudinho Serra e outros 22 viraram réus, em 19 de abril, após o juiz da Vara Criminal da comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, aceitar a denúncia apresentada pelo MPMS.

Investigações do Gecoc e delação premiada do ex-servidor Tiago Basso da Silva apontam supostas fraudes em diferentes setores da Prefeitura de Sidrolândia, como no Cemitério Municipal, na Fundação Indígenaabastecimento da frota de veículos e repasses para Serra feitos por empresáriosOs valores variaram de 10% a 30% do valor do contrato, a depender do tipo de “mesada”. 

*Editada às 12h02 para atualização

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