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Transparência

Alexandre de Moraes nega pedido para Iran voltar ao TCE-MS: ‘fatos de extrema gravidade’

Ex-presidente está afastado desde dezembro de 2022, por suspeita de corrupção
Gabriel Maymone -
Ex-presidente do TCE-MS, Iran Coelho das Neves recorreu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Reprodução)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, negou pedido feito pelo ex-presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Iran Coelho das Neves, para retornar como conselheiro. Moraes já havia negado recentemente mesmo pedido feito por Waldir Neves e Ronaldo Chadid.

Os três conselheiros foram afastados em dezembro de 2022 durante a Operação Terceirização de Ouro, da PF (Polícia Federal), que apurou suposta prática de .

Na decisão, Moraes destacou que o processo que envolve Iran é ‘complexo’ e que os fatos apurados até o momento “são de extrema gravidade, visto que colocam em xeque a atividade fiscalizatória da Corte de Contas e a credibilidade de suas decisões“.

Isso porque a defesa de Iran alegou que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) prorrogou análise da revogação de medidas cautelares – afastamento do cargo e uso de tornozeleira – “até o recebimento da denúncia”, o que ainda não ocorreu. Somente Ronaldo Chadid teve denúncia recebida pelo STJ até o momento.

No entanto, Moraes pontuou que “este SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL tem entendido inexistir excesso de prazo em caso de demora no julgamento do seu processo-crime, quando a demora é devidamente justificada pelas peculiaridades do caso concreto“.

Conselheiros afastados do TCE-MS

A Operação Terceirização de Ouro da Polícia Federal em 2022 resultou no afastamento dos conselheiros Ronaldo Chadid, Waldir Neves e Iran Coelho das Neves, sob suspeita de indevida contratação por meio de licitações fraudulentas.

Em 8 de dezembro de 2022, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Terceirização de Ouro, um desdobramento da Mineração de Ouro, realizada em junho de 2021.

Com apoio da Receita Federal e CGU (Controladoria-Geral da União), foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e mais quatro cidades brasileiras. 

As investigações apontaram uso de pessoas jurídicas vinculadas à participação no certame para contratação de empresas com licitações fraudulentas. Assim, entre as estratégias utilizadas para vencer as licitações, estava a agilidade na tramitação do procedimento.

Operação Casa de Ouro

Operação Casa de Ouro deflagrada no dia 10 de julho de 2024, em , mirava combater organização criminosa especializada em fraude de licitações e desvios de recursos públicos. Ação cumpriu 7 mandados de busca e apreensão na Capital em imóveis ligados a empresários.

A Operação foi deflagrada pela Polícia Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal. A Operação Lama Asfáltica e as Operações Mineração e Terceirização de Ouro identificaram a organização criminosa.

Os mandados de busca e apreensão visam demonstrar a existência de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro. A PF busca a confirmação de transações imobiliárias ocultas, bem como movimentações financeiras envolvendo terceiros.

A Casa de Ouro trata-se da 3ª fase da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em junho de 2021. Ela decorre das investigações para apurar a prática de corrupção e lavagem de dinheiro, com envolvimento de conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado).

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