O prefeito Germino Roz (PSDB) determinou abertura de um processo administrativo sancionador após a pregoeira de uma licitação indicar suspeita de fraude, conforme publicação nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
A pregoeira indicou a suspeita em registro de preços para carne e pão a fim de atender secretarias municipais, que atingia R$ 982.816,810. A disputa continha 26 itens e teve sete empresas participantes. Entretanto, duas delas — com os mesmos sócios-proprietários — teriam tentado burlar o processo para levar vantagem.
Conforme o documento, um supermercado venceu em três itens com preços vantajosos para a administração municipal. Porém, por conta de irregularidades na documentação, acabou desclassificada. A segunda colocada, que tinha o mesmo quadro de donos, tinha valor bem maior e, assim, os empresários seriam beneficiados.
Durante o processo, a licitante avisou a empresa sobre os problemas com a documentação, mas nada foi feito — o que reforça a intenção de fraude.
“Trazendo-se para o caso concreto os apontamentos feitos no precedente supratranscrito, há indícios suficientes de que o licitante XXXXXXXXXXXXXXXXX participou como ‘coelho’ no certame, a fim
de que a empresa XXXXXXXXXXXXXXXX, pudesse ser adjudicada, em alguns dos bens licitados, em condições mais vantajosas a ela própria no viés econômico”, diz.
Assim, os itens foram suspensos, e a prefeitura determinou a abertura da investigação nesta quinta-feira.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)