Programa do Governo Federal substitui moradias precárias em terras indígenas, sem custo para as famílias beneficiadas e ministra anuncia que mais casas populares serão construídas nas aldeias de Mato Grosso do Sul
O Governo Federal, por meio do Ministério dos Povos Indígenas, anunciou na manhã desta sexta-feira (14) a construção de 581 moradias destinadas às comunidades indígenas. Desse total, 300 serão destinadas às famílias das duas principais aldeias de Dourados e as outras em mais 5 cidades.
Durante solenidade no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão, o Jorjão, foram assinados contratos com Dourados, Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Laguna Carapã, Maracaju e Tacuru.
Na maior cidade do interior serão 150 unidades para a Aldeia Jaguapiru e 150 para a Bororó. Em Amambai, 2 casas na aldeia Limão Verde e 41 na Jaguari.
Em Aral Moreira, 50 para a aldeia Guassuti e em 55 para a Teykuê Caarapó e 55 para Guaimbé e 30 para o Ranho jacaré, em Laguna Carapã. Além disso, serão 22 para a Sucuri, em Maracaju, 10 para a Jaguapiré e 30 para a aldeia Sassoró, em Tacuru.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, anunciou que no total o programa prevê a construção de 1.687 moradias indígenas para o Mato Grosso do Sul, das quais, 581 para atender as comunidades de sete municípios da região de Dourados.
“Mais entregas serão feitas vamos aumentando gradativamente, pois é muito grande a necessidade de garantir moradias dignas aos povos indígenas e hoje estamos dando o primeiro passo”, explicou a ministra.
Falta de água
A atriz indígena Dandara Queiroz, uma estrela da Rede Globo em ascendência, denunciou nesta semana a falta de água na Reserva Indígena de Dourados, após visita feita durante a semana de Carnaval. O problema na realidade é crônico e atravessa décadas sem solução, colocando em risco a vida dos moradores.
Três meses após os governos federal e estadual anunciarem a construção de superpoços para solucionar o problema do abastecimento na região, a situação permanece crítica, deixando as famílias sem abastecimento.
Por meio de suas redes sociais, Dandara relatou as dificuldades enfrentadas pelos moradores da reserva, que abriga cerca de 20 mil indígenas das etnias Guarani-Kaiowá e Terena. Segundo atriz, a escassez de água compromete atividades básicas como higiene, alimentação e saúde.
Durante entrevista coletiva Sônia foi questionada pela reportagem do Jornal Midiamax sobre a falta de água nas aldeias de Dourados e ressaltou que o Ministério dos Povos Indígenas está atento ao problema.
“Estamos finalizando a perfuração de dois super poços artesianos e vamos instalar 400 caixas d’água nas duas aldeias”, disse a ministra dos Povos Indígenas.
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