O presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Flávio Kayatt, autorizou a publicação de licitação para comprar R$ 42.549,50 em sachês de chá.
Conforme publicado no Diário Oficial do órgão desta segunda-feira (7), a sessão será no dia 21 de julho, na modalidade pregão eletrônico, do tipo ‘menor preço global’.
Assim, o edital de licitação é dividido em oito lotes, que são diferentes variedades de chás: mate natural, mate tostado, maçã com canela, hortelã, camomila, frutas vermelhas, erva-doce e cidreira.
Kayatt volta atrás e cancela licitação para garagem privativa
O TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) decidiu revogar a licitação para a construção de uma garagem privativa destinada à Presidência. Orçada em até R$ 385,3 mil, a obra seria contratada por meio de concorrência pública marcada para as 9h (de Brasília) do dia 25 de junho, mas acabou cancelada.
Conforme a Corte, a revogação seria por ‘falhas no sistema federal Comprasgov’, utilizado para o processo.
Apesar disso, aviso no próprio sistema informava que os órgãos poderiam adiar seus respectivos prazos.
Porém, o aviso de revogação, assinado por Kayatt, não traz nova data para abertura da licitação da garagem privativa, registrada como Concorrência 1/2025 – Processo TC-CP/0174/2025.
Segundo o edital, a contratação previa empresa especializada para construção de garagem privativa da Presidência, com acesso direto ao gabinete.
Conforme revelou o Jornal Midiamax em 11 de junho de 2025, a justificativa apresentada pela Corte era proporcionar mais mobilidade e privacidade ao presidente. Kayatt utiliza cadeira de rodas desde 1997, mas atua como conselheiro desde 2017.
O edital afirmava que a estrutura atual do TCE-MS já possui vagas exclusivas para conselheiros. Porém, a reservada para Kayatt não estaria suficientemente próxima ao gabinete — daí a proposta de uma garagem mais acessível.
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Valor da garagem equivale a imóvel na Avenida Afonso Pena
O investimento estimado na garagem privativa chama atenção: uma pesquisa rápida do Jornal Midiamax revelou que os R$ 385 mil previstos para a obra seriam suficientes para comprar um apartamento na Avenida Afonso Pena, em região central da Capital.
Apesar de reconhecerem a importância da acessibilidade, servidores ouvidos pela reportagem questionaram os custos do projeto para uma única estrutura.
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