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Transparência

Consórcio negou entrega de documentos, que só chegaram à CPI após contratação de assessorias

Consórcio alegou que pedido inicial da CPI era genérico, sem finalidade específica
Vinicios Araujo -
cpi do consórcio
Relatora Ana Portela e presidente da CPI, Dr. Lívio (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O Guaicurus recusou formalmente a entrega integral da contabilidade dos últimos três anos à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Público, em tramitação na Câmara Municipal de

Em resposta enviada ao presidente da comissão, vereador Lívio Viana (União), o consórcio alegou que o pedido da CPI é genérico, sem finalidade específica, e que o amplo acesso aos dados contábeis fere limites legais e técnicos.

Segundo o documento obtido pelo Midiamax, o grupo argumenta que a solicitação não delimita claramente o que se pretende investigar, o que inviabiliza a análise dentro dos parâmetros jurídicos previstos no Código Civil. 

“Não se trata de vedação à transparência”, destacou o Consórcio, “mas de exigência de proporcionalidade e pertinência entre o pedido e a finalidade declarada”. O pedido ocorreu logo após a contratação de assessoria contábil para devassa nas contas do grupo que administra o na Capital.

Excesso de auditorias

A resposta menciona que a questão do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão já foi objeto de análise judicial, com base em laudo pericial produzido na Ação de Produção Antecipada de Provas nº 0813779-15.2019.8.12.0001. 

Além disso, segundo o consórcio, a (Agência Municipal de Regulação) também concluiu recentemente uma auditoria contábil sobre o tema, cujo conteúdo foi disponibilizado à própria comissão.

O consórcio ainda alertou que permitir uma “produção alternativa” de documentos, desconsiderando laudos oficiais já existentes, pode comprometer o contraditório e gerar conflito de versões técnicas.

Apesar da negativa inicial, o Consórcio Guaicurus declarou estar à disposição para colaborar com os trabalhos da CPI, desde que os pedidos sejam reformulados com “indicação clara da finalidade e da relação com o objeto da investigação”. 

A empresa também solicitou novo prazo para resposta, caso a comissão decida apresentar a solicitação com os ajustes exigidos.

A reportagem consultou a presidência da CPI, que afirmou que após a contratação de assessoria jurídica ao custo de R$ 85 mil, um novo requerimento de informação foi formalizado e 80% das documentações já foram encaminhadas para análise contábil.

A negativa acirra o embate entre os vereadores e a concessionária, em meio à pressão por maior transparência no contrato que rege o transporte coletivo da capital. 

A CPI foi criada no fim de março para apurar repasses, subsídios e possíveis desequilíbrios financeiros nos serviços prestados pelo Consórcio Guaicurus.

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