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Transparência

Diretora de Licitações de Bonito presa por fraude em certames vai enfrentar PAD

Investigação mostrou pelo menos R$ 4,3 milhões em licitações fraudadas na Prefeitura de Bonito
Fábio Oruê -
bonito
Agentes do Gecoc estiveram na Prefeitura de Bonito. (Divulgação, MPMS)

A Diretora de Licitações da Prefeitura de , Luciane Cintia Pazette, vai enfrentar um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) após ser presa por participar de esquema de fraude em certames.

A investigação do Gecoc identificou um grupo que atuava fraudando constantemente licitações de obras e serviços de engenharia em Bonito, desde 2021. São vários certames fraudados, simulando concorrência e prevendo exigências para favorecer as empresas investigadas.

O prefeito Josmail Rodrigues (PL) publicou nesta quarta-feira (15), no Diário da Assomasul (Associação dos Municípios de ), a abertura do procedimento. Luciane é concursada e atuava no cargo em comissão — do qual acabou exonerada nesta semana.

Para ser demitida e deixar o vínculo com o Executivo municipal, Luciana deve enfrentar o PAD. Outro preso na Operação Águas Turvas, o então secretário de Administração e Finanças, Edilberto Cruz Gonçalves, já foi exonerado.

No lugar de Edilberto, o prefeito nomeou o assessor especial de Gabinete Elcio da Silva Casanova.

Operação Águas Turvas em Bonito

Além deles, foram alvos de mandados de prisão os empresários Carlos Henrique Sanches Corrêa e Genilton da Silva Moreira. Já Luis Fernando Xavier Duarte, funcionário de imobiliária, foi preso em flagrante pela posse de arma de fogo e solto após pagar fiança de R$ 2 mil.

Além das quatro prisões, os agentes cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Bonito, Campo Grande, e Curitiba (PR).

A investigação do Gecoc identificou um grupo que atuava fraudando constantemente licitações de obras e serviços de engenharia em Bonito, desde 2021. São vários certames fraudados, simulando concorrência e prevendo exigências para favorecer as empresas investigadas.

Fraude de R$ 4,3 milhões em licitações

Servidores públicos integram o esquema, em que repassavam informações privilegiadas a empresários e organizavam a fraude licitatória para ajudar as empreiteiras a vencerem. Em troca, recebiam vantagens indevidas.

Os investigados são suspeitos dos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, ativa e passiva, lavagem de dinheiro, entre outros.

 “Águas Turvas”, termo que dá nome à operação, faz alusão a algo que perdeu a transparência ou limpidez e contrasta com a imagem de Bonito, reconhecido por suas belezas naturais e águas cristalinas, as quais, contudo, vêm sendo maculadas pela atuação ilícita dos investigados.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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