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Transparência

Empresa investigada por fraude de licitação e merenda podre atua em várias cidades de MS

Apurações do Gaeco indicam que empresa, além de fraudar concorrências, fornecia alimentos podres e pagava propina a servidores que facilitavam esquema
Celso Bejarano -
maça
Maça estragada na merenda (MPMS)

Empresa investigada pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao ), braço do MPMS (Ministério Público de ), a Royal Soluções Comércio e Serviços Ltda, por fraude em licitações para a compra de merenda escolar, é conhecida por atuar em outras cidades do Estado. As investigações indicam que os implicados na trama são da mesma família.

Semanas depois da primeira devassa, com históricos de prisões, a empresa em questão, segue vencendo licitações e firmando contratos com outras prefeituras, mesmo com provas contundentes, incluindo entrega de alimentos podres, tramoias nas concorrências e até casos indicando que a empresa recebera por lotes de alimentos, que nem sequer foram entregues.

A última conquista da Royal envolveu a prefeitura de Camapuã, cidade distante 140 km de . Neste município, a empresa firmou um contrato de cerca de R$ 40 mil para fornecer “gêneros alimentícios” ao município por 12 meses, período que pode ser prorrogado conforme extrato do contrato de número 122/2025 da prefeitura.

Este contrato foi celebrado entre o município e a empresa no dia 28 de abril, uma semana atrás. A Royal Soluções, Comércio e Serviços é registrada em nome da sogra do empresário Mauro Mayer da Silva, encarcerado pelo Gaeco em 18 de fevereiro passado.

Mesma família

Mauro Mayer é dono da Zellitec Comércio e Serviços, que negocia merenda com a prefeitura de Água Clara. Nas investigações, surgem indícios que ele pagava propina aos servidores municipais implicados na trama. Imagens captadas de diálogos via WhatsApp exibem uma servidora da prefeitura contando dinheiro.

A Royal foi vencedora também em outros sete pregões promovidos pelo Governo de MS para atender a demanda de merenda escolar das unidades estaduais, nos municípios de , Campo Grande, Anastácio, Aquidauana e Jardim. Ao todo, os valores alcançam a cifra de R$ 133.166,26.

Questionado acerca das conquistas do empresário, Mauro Mayer assim se manifestou, por nota, a SED (Secretaria de Estado de Educação). Garantiu que monitora a empresa.

“[…] para que as mesmas apresentem todas as certidões a fim de realizar a celebração dos contratos, cumprindo o processo legal”.

Também informou que: “a Secretaria reforça, ainda, que todos os procedimentos de aquisição dos gêneros alimentícios das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino são pautados nos pareceres referenciais da PGE (Procuradoria Geral do Estado) e os ritos processuais ocorrem conforme previsto na Lei nº 14.133”.

A prefeitura de Camapuã ainda não se manifestou. Pelas investigações do Gaeco, o empresário em questão teria arrecadado com as prefeituras em torno de R$ 10 milhões.

Licitação de R$ 2,9 milhões

Em janeiro de 2025, a Prefeitura de Camapuã abriu licitação para comprar alimentos por até R$ 2,9 milhões. O pregão eletrônico foi publicado no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Conforme a publicação, serão adquiridos itens alimentícios para alimentação escolar do ano letivo de 2025. Os itens atenderão às secretarias de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.

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